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Porta-voz dos rebeldes confirma morte de filho de Kadafi

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O porta-voz militar dos rebeldes, Ahmed Omar Bani, confirmou neste domingo a morte de Khamis Kadafi, um dos filhos do deposto líder líbio Muammar Kadafi, em combates a 90 km ao sudoeste de Trípoli.

Em entrevista coletiva em um hotel de Benghazi, capital dos revolucionários, Beni explicou que Hamis e Mohammed al Senussi, um dos filhos do chefe dos serviços de Inteligência Militar do anterior regime, Abdullah al Senussi, morreram.

No último dia 29, o canal de televisão Al Arabiya, citando uma fonte rebelde, afirmou que Khamis havia falecido no dia anterior em um combate nessa localidade. Khamis, nascido em 1978, participou como chefe militar na repressão das manifestações que explodiram em fevereiro na Líbia e que desembocaram em uma guerra civil que praticamente derrubou o regime de Muammar Kadafi.

Com a confirmação da morte de Khamis e após a fuga à Argélia de três dos filhos de Kadafi, continuam em paradeiro desconhecido, além do próprio ditador, Seif al Islam, a cara midiática do regime e o mais provável sucessor de seu pai no poder; Saadi, ex-jogador, e Mutasim, chefe do Conselho de Segurança Nacional.

Bani declarou que não possui nenhuma informação sobre o paradeiro de Kadafi e lembrou que a Líbia é um país extenso com seis milhões de habitantes. "Esteve 42 anos no poder, e este homem é capaz de se disfarçar", considerou Bani, que, no entanto, acredita que o líder foragido já está fora do país.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.

 

EFE

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