Categorias: Mundo

Prefeito de Caracas é preso

PUBLICIDADE

 O prefeito de Caracas, o opositor Antonio Ledezma, foi detido por ordem da Procuradoria por tentar promover um golpe de Estado na Venezuela, declarou o presidente Nicolás Maduro, nesta quinta-feira (19).
"O senhor Ledezma, que no dia de hoje foi detido por ordem da Procuradoria, deve ser processado pela Justiça venezuelana para que responda por todos os crimes cometidos contra a paz do país, a segurança e a Constituição", afirmou Maduro, em pronunciamento em rádio e televisão iniciado pouco depois da notícia da prisão de Ledezma.

O presidente reiterou sua denúncia lançada há alguns dias de que a oposição estaria armando, com apoio dos Estados Unidos, uma tentativa de golpe contra seu governo.
Como prova, Maduro citou um documento assinado por Ledezma, pelo também líder opositor Leopoldo López e por María Corina Machado, destituída do cargo de deputada em 2014. Denominado "Acordo Nacional para a Transição", o texto teria sido divulgado pela imprensa local em 11 de fevereiro passado, apresentando uma série de propostas políticas e econômicas.
 

Antonio Ledezma foi detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), informaram a mulher do político e fontes da oposição venezuelana.

EUA condenam
Pouco depois da denúncia de Maduro, Washington reagiu, rejeitando as acusações de que o governo Barack Obama estaria por trás de uma conspiração para derrubar o presidente.
 

"As declarações dadas pelo governo venezuelano de que os Estados Unidos estão envolvidos na conspiração para um golpe e para a desestabilização (desse país) não tem embasamento e são falsas", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Jen Psaki pediu às autoridades venezuelanas que parem de tentar distrair a atenção dos problemas econômicos e políticos do país com essas acusações e se concentrem em encontrar soluções reais, por meio do diálogo democrático.

Na Venezuela, a oposição também reagiu rapidamente.
"Levaram Antonio Ledezma com violência (…) Chegaram destruindo tudo que encontravam pelo caminho. Não deram nem tempo de falar", denunciou a mulher do prefeito, Mitzy Capriles de Ledezma, à "Unión Radio".

Segundo Mitzy, vários homens do Sebin, com o rosto coberto, apareceram no gabinete do prefeito para prendê-lo. Ao deixarem o prédio, os agentes "atiraram várias vezes para o alto" para dispersar a multidão que se aglomerou, continuou Mitzy.
O advogado de Ledezma, Omar Estacio, disse à mesma emissora que "não foi apresentado um mandado de prisão", em uma operação que contou, segundo ele, com mais de 80 agentes do Sebin.
 

G1

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Cícero Lucena afirma que “Ponte das Três Ruas é símbolo da parceria da Prefeitura de João Pessoa com o Governo do Estado”

Em setembro, a Prefeitura de João Pessoa entregou o Parque das Três Ruas, com espaços…

2 de novembro de 2024

Banhistas devem evitar trechos de praia no Litoral paraibano; saiba quais

Relatório semanal emitido pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) aponta que dois trechos…

2 de novembro de 2024

Prefeitura do Alto Sertão paraibano exonera funcionários contratados e comissionados

A Prefeitura Municipal de Monte Horebe, no Alto Sertão paraibano exonerou os funcionários contratados, assim…

2 de novembro de 2024

Feriado de Finados: confira o que abre e fecha em João Pessoa neste sábado

Neste sábado (02), Dia de Finados, diversos estabelecimentos e serviços em João Pessoa terão horários…

2 de novembro de 2024

Presidente do PT na Paraíba critica fala de ministro de Lula sobre anistia a envolvidos no 8/1: “Desserviço”

O presidente do Partido dos Trabalhadores na Paraíba (PT-PB), Jackson Macedo, usou seu perfil numa…

2 de novembro de 2024

Feira dos Pássaros em Bayeux é atingida por incêndio

Na noite desta sexta-feira, 1º , um incêndio atingiu a área conhecida como Feira dos…

2 de novembro de 2024