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Presidente de Camarões defende permanência do Brasil no Conselho de Segurança da ONU

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O presidente de Camarões, Paul Biya, defendeu hoje (4) a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para que o Brasil ocupe um assento permanente no órgão. Segundo Biya, o Brasil tem “um papel excepcional” no cenário político e econômico mundial. Para ele, o governo Luiz Inácio Lula da Silva coopera com os países em desenvolvimento ao estimular os programas de erradicação da pobreza.

“[Com a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas] a comunidade internacional mostraria que está disposta a mudar”, afirmou Biya, ao fazer um brinde em homenagem a Lula, no almoço oferecido à comitiva de Camarões, no Palácio Itamaraty. “[A decisão de o país ocupar um assento permanente] seria uma homenagem ao papel excepcional do Brasil.”

Pela primeira vez em território brasileiro, Byia elogiou as belezas do país, comparando-as com o que há na África. Também lembrou que o Brasil é uma referência em agronegócios e está entre os dez países de economia mais significativa no mundo.

Pelo formato atual do Conselho de Segurança, ocupam assentos permanentes no órgão os Estados Unidos, a Rússia, China, França e Inglaterra. Nas vagas rotativas, cujo mandato é de dois anos, estão o Brasil, a Turquia, Bósnia-Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, Áustria, o Japão, México, Líbano e Uganda, países que não têm poder de veto, apenas de voto em caso de análises relativas a sanções.

O conselho tem o poder de autorizar a intervenção militar em qualquer país que integre a ONU. Também tem poderes para estabelecer sanções, como ocorreu em relação ao Irã. Confrontos e crises políticas são avaliados pelo conselho, que determina se há necessidade de intervenções militares ou missões de paz das Nações Unidas.

Em junho, dos 15 países que integram o Conselho de Segurança, 12 votaram a favor das sanções ao Irã. Somente o Brasil e a Turquia foram contrários às restrições. O Líbano se absteve de votar. Para parte da comunidade internacional, o programa nuclear iraniano é uma ameaça, pois produziria de forma secreta armas atômicas.

Agência Brasil

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