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Protesto contra Trump termina em confronto no México

Protesto após passagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por Phoenix, no Arizona, terminou em confusão na noite desta terça-feira (22). A cidade está na fronteira com o México, onde o bilionário quer construir um muro.

A polícia usou gás para dispersar os manifestantes, que durante protestos contra o presidente, lançaram, segundo a polícia local, pedras e garrafas contra os policiais.
"As pessoas na multidão começaram a jogar pedras e garrafas na polícia. Eles foram dispersados com gás e spray de pimenta”, disse o porta-voz do Departamento de Polícia de Phoenix, Jonathan Howard.

A polícia local não soube estimar o número de manifestantes, se houve prisões e tampouco informou se o confronto deixou feridos.

Foi a primeira visita de Trump à fronteira com o México, no estado do Arizona. Durante a campanha eleitoral à Casa Branca, ele prometeu construir um muro fronteiriço, uma iniciativa que está paralisada no Congresso por falta de recursos.

Durante a visita de três horas à cidade fronteiriça, que incluiu um percurso pelas instalações da Patrulha Fronteiriça do Setor Yuma, Trump observou as operações rotineiras das autoridades migratórias e viu equipamentos modernos da Patrulha Fronteiriça, como drones MQ-9 Predator B, helicópteros Black Hawk e o avião Super King Air 350ER.
 

A visita de Trump à fronteira precede os debates no Congresso para aprovar o orçamento para 2018, no qual o presidente quer que sejam destinados recursos para a construção do muro fronteiriço.
As autoridades migratórias assinalaram que as detenções de imigrantes sem documentos no Setor Yuma diminuíram 70% desde 2006, quando foram erguidas mais de 50 milhas de muro fronteiriço.

Em sua tentativa para construir o muro, Trump enfrenta a oposição dos democratas e do governo do presidente do México, Enrique Peña Nieto, que reiterou que o seu país não pagará por esta obra.

O Congresso americano aprovou recentemente US$ 1,6 bilhão para a construção do muro, mas estes recursos enfrentam forte oposição no Senado. Além disso, o projeto também encara um atraso na construção dos protótipos que estavam programados para junho e foram adiados para novembro.

G1

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