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Protestos marcam funeral de aiatolá opositor no Irã

Milhares de apoiadores do opositor aiatolá Hossein Ali Mintazeri se reúnem nesta segunda-feira (21) nas ruas da cidade iraniana de Qom para acompanhar seu funeral. Segundo as agências de notícias internacionais, a mídia estrangeira foi proibida de cobrir o evento, mas testemunhas relataram choques com a polícia.

 

A agência Reuters reportou que o site Norooz confirmou que há forte presença de forças d segurança em frente da casa do aiatolá e que manifestantes atiraram pedras contra eles. Segundo a Associated Press, em meio ao funeral há mensagens de protesto e gritos de ‘morte ao ditador’.

 

Hossein Ali Montazeri foi um dos religiosos que denunciou uma suposta fraude nas últimas eleições iranianas, que geraram confrontos com mortes no país. Montazeri, que tinha 87 anos, morreu das consequências de várias doenças. "Ele era diabético e tomava insulina há anos. Também tinha asma e problemas pulmonares", revelou um de seus médicos à televisão estatal.

 

O respeitado teológo foi um dos idealizadores da revolução islâmica de 1979, e participou da elaboração da Constituição da República Islâmica.

 

Afastado do poder por Khomeiny em 1989, pouco antes da morte do fundador da República Islâmica, ele foi colocado em prisão domiciliar na cidade santa de Qom, onde permaneceu por quase 15 anos.

A prisão domiciliar de Montazeri foi revogada em 2003, o que lhe permitiu recuperar uma certa liberdade de palavra. Ele começou então a contestar a política do presidente Mahmud Ahmadinejad.

Sobre a polêmica reeleição de Ahmadinejad, em junho deste ano, Montazeri disse que "ninguém pode acreditar" que a votação foi justa, e denunciou a feroz repressão dos protestos que aconteceram logo em seguida.

Hossein Ali Montazeri foi um dos religiosos que denunciou uma suposta fraude nas últimas eleições iranianas, que geraram confrontos com mortes no país. Montazeri, que tinha 87 anos, morreu das consequências de várias doenças. "Ele era diabético e tomava insulina há anos. Também tinha asma e problemas pulmonares", revelou um de seus médicos à televisão estatal.

 

O respeitado teológo foi um dos idealizadores da revolução islâmica de 1979, e participou da elaboração da Constituição da República Islâmica.

 

Afastado do poder por Khomeiny em 1989, pouco antes da morte do fundador da República Islâmica, ele foi colocado em prisão domiciliar na cidade santa de Qom, onde permaneceu por quase 15 anos.

A prisão domiciliar de Montazeri foi revogada em 2003, o que lhe permitiu recuperar uma certa liberdade de palavra. Ele começou então a contestar a política do presidente Mahmud Ahmadinejad.

Sobre a polêmica reeleição de Ahmadinejad, em junho deste ano, Montazeri disse que "ninguém pode acreditar" que a votação foi justa, e denunciou a feroz repressão dos protestos que aconteceram logo em seguida.

 

G1

 

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