A Rússia inaugurou, nesta sexta-feira, uma fábrica destinada a destruir armas químicas produzidas durante o comunismo e que têm poder de matar dezenas de milhares de pessoas, segundo autoridades do país.
A estrutura, que chega ao tamanho de um pequeno vilarejo, foi instalada em Shchuchye, um dos lugares mais remotos da Sibéria, a 1,6 mil quilômetros de Moscou.
A fábrica foi parcialmente financiada por governos de outros países, como os Estados Unidos, e é parte de um programa criado após o colapso da União Soviética para desmantelar o que na época era o maior arsenal de armas químicas e biológicas do mundo.
A estrutura terá capacidade para destruir 5,5 toneladas métricas de armas químicas, como os gases nervosos VX e sarin, os principais compostos usados pelo programa de armas químicas da União Soviética.
As substâncias, atualmente estocadas em cápsulas, serão extraídas, neutralizadas, e terão seus resíduos transferidos para bunkers de concreto subterrâneos.
Destruição do arsenal
A abertura do complexo é vista como um símbolo importante dnas relações entre Rússia e Estados Unidos, em um momento em que os dois países vêm manifestando abertamente a vontade de uma reaproximação.
Um terço das verbas utilizadas para a construção vem dos EUA, como parte do Programa de Redução Cooperativa de Ameaças, que fornece dinheiro e conhecimento tecnológico para o desmantelamento de armas de destruição em massa nos países da ex-União Soviética.
A Rússia interrompeu seu programa de produção de armas químicas em 1987, antes ainda do fim do comunismo.
De acordo com os termos da Convenção de Armas Químicas, do qual é signatário desde 1993, o país é obrigado a destruir seu arsenal químico até 2012.
As autoridades russas insistem estar dentro do prazo estipulado pelo acordo, mas americanos estimam que os o país não conseguirá completar o desmantelamento das armas antes de 2027.
Estadão
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