Sinéad O’Connor morreu aos 56 anos, informou o jornal “Irish Times” nesta quarta-feira (26). “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Sinéad. Família e amigos estão devastados e pediram privacidade neste momento tão difícil”, disse a família da cantora, em nota. A causa da morte não foi divulgada.
Famosa por suas opiniões veementes sobre vários temas, como os direitos da mulher e os abusos cometidos por integrantes da Igreja Católica, a popstar irlandesa já falou diversas vezes em público sobre a vida com depressão e fibromialgia, doença que aumenta a sensibilidade à dor através de nervos.
Shane, filho da cantora, morreu no ano passado, aos 17 anos. Ela deixa outros três filhos.
A voz de ‘Nothing compares 2 U’
A cantora irlandesa Sinead O’Connor se apresenta durante um tributo a Bob Dylan no Madison Square Garden, em 16 de outubro de 1992 — Foto: Maria Baston / AFP
Ela foi aclamada pela crítica em seu primeiro álbum, “The lion and the cobra” (1987), que tinha músicas como o pós-punk dançante “Mandinka”, com letra que citava uma tribo africana e falava sobre os percalços da chegada à vida adulta.
A fama mundial veio com “Nothing compares 2 U”, música composta por Prince (1958-2016). A balada emocionada cantada com voz doce e potente chegou ao primeiro lugar em vários países, incluindo os Estados Unidos. Em 1990, ela foi eleita pela revista “Billboard” como o single #1 daquele ano.
O clipe marcante também ajudou na divulgação, é claro. Basicamente, o vídeo tinha Sinéad cantando em frente a um fundo preto, com vários closes.
“Nothing compares 2 U” foi o único grande sucesso. Ela lançou dez álbuns em 37 anos de carreira, incluindo discos dedicados a canções tradicionais irlandesas, a clássicos do jazz, ao folk rock e ao reggae.
Polêmicas da carreira
Em 1992, O’Connor rasgou uma foto do Papa João Paulo II no Saturday Night Live, um dos programas mais populares da TV americana.
“Lute contra o verdadeiro inimigo”, disse ela. Ao cantar a música “War”, de Bob Marley, a artista trocou a palavra “racismo” na letra para “abuso infantil”, em protesto contra as denúncias de abuso na Igreja Católica.
Em 1990, ela foi criticada por publicações e artistas americanos ao garantir que não se apresentaria se o hino nacional dos Estados Unidos fosse tocado antes dos shows dela. Frank Sinatra disse que iria “chutar a bunda dela” caso a encontrasse.
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