As autoridades da Tailândia elevaram nesta segunda-feira (24) para 366 o número de mortos deixados desde julho pela persistente inundação do planalto central do país. Várias regiões da capital Bangcoc começam a ser afetadas.
O Centro de Operações para a Mitigação das Inundações indicou também que a maior parte dos canais que passam pela capital registrava seus níveis máximos de capacidade, embora tenha diminuído o fluxo de água que chega desde as 28 províncias do planalto central, que continuam parcialmente alagadas.
A companhia aérea Nok Air suspendeu as operações em um dos aeroportos de Bangcoc, o Don Muang, até o dia 1º de novembro, porque a água invadiu o setor norte do prédio, afirmou o CEO da companhia, Patee Sarasin.
O governador de Bangcoc, Sukhumbhand Paribatra, porém, assinalou que era improvável que toda a capital fosse inundada e precisou que o maior risco recai sobre sete dos 50 distritos da metrópole.
O principal objetivo das autoridades tailandesas é tentar evitar que Bangcoc, responsável por 41% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, seja alagada, como ocorreu com as províncias do planalto central.
O número de pessoas desabrigadas pelas inundações, as piores ocorridas na Tailândia em 50 anos, chega a 2,5 milhões, além dos mais de nove milhões de habitantes que foram afetados.
G1
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