Um tiroteio em um comício de Donald Trump, no sábado, causou pânico na multidão e manchou o candidato presidencial republicano de sangue antes que ele surgisse, desafiador, com o punho erguido e fosse levado para um carro que o aguardava.
Ao ouvir os tiros, Trump segurou a orelha direita com a mão direita, depois olhou para a mão antes de cair de joelhos atrás do pódio, momento em que agentes do Serviço Secreto o cercaram e o cobriram. Ele surgiu cerca de um minuto depois, sem o boné vermelho “Make America Great Again”.
O Serviço Secreto e a campanha do ex-presidente informaram que Trump estava seguro após o tiroteio em Butler, Pensilvânia, a cerca de 50 km ao norte de Pittsburgh. Vídeos ao vivo mostraram sangue no rosto e na orelha direita de Trump.
O atirador suspeito foi morto, assim como um membro da plateia, e outra pessoa estava em estado crítico, informou um repórter do Washington Post nas redes sociais, citando o promotor do condado de Butler. A identidade e o motivo do atirador não foram imediatamente esclarecidos. Líderes republicanos e democratas rapidamente condenaram a violência.
O tiroteio ocorreu a menos de quatro meses da eleição de 5 de novembro, quando Trump enfrenta um novo embate eleitoral com o presidente democrata Joe Biden. “O presidente Trump agradece às forças de segurança e aos primeiros socorristas pela rápida ação durante este ato hediondo. Ele está bem e sendo examinado em uma unidade de saúde local. Mais detalhes serão fornecidos em breve”, disse o porta-voz Steven Cheung em um comunicado.
Trump havia acabado de começar seu discurso quando os tiros foram disparados e os presentes no comício se jogaram no chão. Agentes do Serviço Secreto o cercaram e Trump desapareceu atrás do pódio por cerca de um minuto antes de ser levado para o veículo que o esperava.
PB Agora com apuração da Reuters