A que ponto chegou o conservadorismo americano? Agora, os conservadores estão sendo levados a defender um condenado na justiça que mantinha relações extraconjugais com uma atriz pornô e realizou fraude contábil para esconder sua traição.
A condenação foi unânime em 34 acusações, por decisão de um júri composto por 12 cidadãos escolhidos pelos advogados de ambos os lados. Ficou difícil para emplacar a tese de mera perseguição.
Do outro lado da disputa presidencial, há um fraco e inapto Biden que milita pelas pautas progressistas Woke, em favor de aborto e identitarismo político. Biden representa a falência moral do progressismo do partido Democrata.
Na guerra cultural é assim: o mundo é plano e se capotar para o outro lado é tragédia total. Aí para não deixar o mundo capotar, o indivíduo tem que defender o líder do momento a todo custo, até mesmo ao custo de seus valores básicos.
A lição para o “cristão conservador” é que personalizar o posicionamento político é extremamente perigoso e pode levar à incoerência. Como defender a moral cristã enquanto se argumenta em favor de uma figura que foi condenada justamente por ter, de início, violado a instituição do casamento?