Margarida foi ceifada porque para ela: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”
Para ás mulheres do campo, da floresta e das águas, o mês de agosto é um mês muito simbólico. É um mês em que se reafirma a resistência das mulheres, na lembrança do dia 12 de agosto de 1983, onde há 38 anos foi assassinada covardemente a líder sindical Margarida Maria Alves, a mando de grandes latifundiários de Alagoa Grande-PB, porque lutava em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.
Hoje, a memória da sindicalista sobrevive e se perpetua nos movimentos populares e sociais pelo país, principalmente na realização da chamada ‘Marcha das Margaridas’. Margarida Maria Alves nasceu em Alagoa Grande, a 5 de agosto de 1933, e morreu na mesma cidade, em 12 de agosto de 1983. Ela foi uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país. E seu nome e sua história de luta continuam a inspirar as mobilizações e protestos nacionais.
O nome ‘Marcha das Margaridas’ foi escolhido em homenagem à paraibana Margarida Maria Alves, a ativista de 50 anos brutalmente assassinada por um matador de aluguel contratado por fazendeiros. Sua execução gerou a indignação da classe trabalhadora. No entanto, mesmo após 38 anos de sua morte, ninguém foi condenado pelo crime que escandalizou o país. Por outro lado, Margarida virou símbolo de luta e coragem.
Vaja o documentário sobre ela:
Redação
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