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Ação marca Dia de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Infantil

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Para marcar o dia de luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, que transcorre neste 18 de maio, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado e do Desenvolvimento Humano (Sedh), realizou, na manhã desta sexta-feira (18), na Lagoa do Parque Solon de Lucena, uma mobilização com o objetivo de chamar a atenção da população para esse crime que atinge de maneira silenciosa muitas famílias.

Durante o evento, realizado em parceria com o Centro da Mulher 8 de Março, Rede Interinstitucional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Redexi/PB), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB) e diversas entidades que trabalham com a questão de crianças e adolescentes, ocorreram apresentações culturais e distribuição de material educativo.

Para a coordenadora do Grupo 8 de março, Irene Marinheiro, essa é uma data de luta, de mobilizações e, sobretudo, reflexão, de alertar toda a população para o que é o abuso. “Hoje 70% dos casos ocorrem no local de convívio das crianças e dos adolescentes, e os principais envolvidos são parentes, vizinhos e pessoas de confiança dessas crianças”, observou.

Segundo a gerente do Disque 123, Wberlania Wanderley, o evento é uma oportunidade para a divulgação do serviço junto à população. “Nosso Estado é pioneiro e único no país na descentralização desse importante serviço. Desde sua implantação, em 2014, foram mais de quatro mil casos registrados, só este ano já são 600 notificações”, afirmou a gerente.

Caso Araceli – Em 1973, um crime bárbaro chocou o Brasil. Seu desfecho escandaloso seria um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças.

Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973. Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.

 

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