São pessoas que veem sua vida por um fio ou que não retornam para casa após o dia de trabalho. Foram 2.171 afastamentos registrados somente em 2017 e 15.604 nos últimos seis anos, ou seja, 15 mil famílias paraibanas que vivenciaram esse drama de perto. Além do grave problema social, esses afastamentos geraram mais de R$ 128 milhões de gastos previdenciários entre 2012 e 2017, dos quais R$ 9,4 milhões só no ano passado.
Além desse cenário, outra realidade é ainda mais dramática: nos últimos seis anos, cerca de 15 mil trabalhadores brasileiros não voltaram para casa porque entraram para as estatísticas de vítimas fatais de acidentes de trabalho. Desses, pelos menos 114 eram da Paraíba. Por dia, pelo menos oito trabalhadores, no Brasil, morrem em acidentes no trabalho.
“Além da perda de mais de 15 mil vidas humanas, são 2.500 famílias que ficam órfãs a cada ano devido à negligência de empregadores que não consideram o trabalho seguro como condição para o trabalho digno”, alertou o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Ronaldo Fleury.
Redação com MPT