O açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, ultrapassou os 6% de sua capacidade, e se aproxima do índice necessário para sair do chamado “volume morto”. Na última medição feita pela Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA) o manancial apresentava 6,54% da sua capacidade total, um pouco mais do que os 6,4% registrados no fim da semana passado, e que corresponde a quase 27 milhões de metros cúbicos de água armazenada.
A boa notícia é que a vazão das águas da transposição do Rio São Francisco que chega até o açude de Boqueirão já pode ser considerada satisfatória, segundo o presidente da Aesa João Fernandes.
Segundo ele, a vazão registrada na segunda-feira (19) foi de 6 milhões de metros cúbicos por segundo. A vazão tinha caído após o rompimento de um trecho do canal que liga as cidades de Custódia e Sertânia, no interior de Pernambuco, no dia 11.
“É um bom registro, principalmente tendo em vista que a melhor vazão que nos foi dada até hoje é de 7,8 milhões de metros cúbicos por segundo. Então estamos nos aproximando do ideal à medida
Ainda conforme João Fernandes, para o açude sair do volume morto é preciso que chegue a 34 milhões de metros cúbicos (aproximadamente 8,8% da capacidade total) o que deve acontecer em um prazo de no máximo 30 dias.
“Faltam 7 milhões de metros cúbicos de água, nossa previsão é que a partir do dia 19 de julho o manancial possa sair dessa situação crítica que ainda se encontra”.
Ontem, a Agência Nacional das Águas (ANA) publicou uma resolução no Diário Oficial da União restringindo o uso das águas do São Francisco para irrigação. A restrição ocorrerá às quartas-feiras, até o dia 30 de novembro, podendo ser prorrogada caso haja atraso no início do período de chuvas na bacia.
PB Agora