Ao voltar ao Senado após 21 dias afastado, Aécio Neves (PSDB-MG) evitou responder ao apelo do presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE) e do vice-presidente do Seando o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que pede sua renúncia à presidência do partido. “Não trato de questões partidárias pela imprensa”, disse.
A frase é uma resposta à declaração proferida mais cedo por Tasso e Cássio, que afirmaram que o mineiro “não tem condições” de permanecer na presidência do PSDB. Aécio está licenciado do comando da sigla desde maio, quando foi afastado pela primeira vez do mandato pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Desde então, o cargo é exercido interinamente por Tasso.
Do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), amigo de Aécio Neves, mas defensor de sua saída da presidência do partido. “Existe um sentimento no partido de que ele deve formalizar a saída, isso é inegável. Acho que a manifestação pública que eu fiz e que o senador Tasso fez vai ter algum efeito na reflexão de Aécio Neves, mas isso não retira o caráter unilateral da decisão”, disse.
O comando do PSDB é tema de queda de braço de alas do partido desde o primeiro semestre. Tucanos tinham acordado em deixar para dezembro a escolha definitiva de uma nova executiva nacional. Contudo, o novo afastamento de Aécio reacendeu o debate.
Redação
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