Dizer que o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), é um negacionista diante da pandemia do coronavírus nada mais é que um engodo, e dos grandes. O decreto emitido pela administração municipal apresentou, inclusive, medidas mais duras do que as do governo do estado para conter o avanço da doença na cidade.
Bruno sabe da responsabilidade que tem, sobretudo por ter sido eleito em primeiro turno, com a maioria esmagadora dos votos. Campina lhe deu um voto de confiança, e agora, sem negacionismo, ele trabalha para retribuir, contudo, com equilíbrio. Nem tanto ao céu nem tanto a terra.
O Brasil é um país capitalista; a maioria da população sobrevive do que comercializa, do dinheiro que entra diariamente, para poder bancar suas contas, e por isso Bruno bate na mesma tecla para encontrar meios que minimizem tanto a problemática da saúde quanto a da economia.
Não é picuinha política ou birra da juventude, é compromisso em retribuir a confiança de cada voto que recebeu. Bruno não quer fazer de 2021 um ano perdido, mas sim um ano de readaptação aliada à criatividade. Ele sabe que não é o mais forte que sobrevive nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. E àqueles que não conseguem mudar as suas mentes, não conseguem mudar nada.
O decreto de Campina é sim mais duro em alguns pontos e mais específico em outros. Na construção civil, por exemplo, o horário de funcionamento é menor que o do governo do estado; nas escolas, o formato híbrido do ensino fundamental foi suspenso e as feiras livres só poderão funcionar das 5h às 15h, além de em CG o tempo de validade ser maior que o do estado em 24h. Todas estas medidas são mais restritivas do que as do decreto estadual.
Afinal, administrar não é uma ciência empírica, mas sim uma condução do pensamento à ação por meio de decisões que envolvam pessoas e recursos de maneira eficiente e eficaz, em busca da efetividade, e é isso que Bruno pôs em prática desde o primeiro dia que assumiu o cargo de prefeito constitucional do município de Campina Grande, cidade que deixou de ser só uma menina, para se tornar empoderada.
Márcia Dias
PB Agora
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