Presidente da Aduepb discorda de valor repassado pelo Governo do Estado, mas revela que montante anunciado pela UEPB é fictício
Após ser vaiado durante a mobilização, na Praça da Bandeira, em Campina Grande, no último dia 8, o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), professor José Cristovam Andrade disse que o repasse feito para a Instituição por parte do Governo do Estado está sim abaixo do previsto em Lei, mas declarou que o valor de R$ 27 milhões anunciado pela UEPB é “fictício”.
“Tivemos uma discussão com a equipe financeira e o Governo mostrou que o duodécimo não seria R$ 27 milhões, mas a gente também discorda que seja o cálculo repassado por eles a UEPB. O que queremos é que a reitora sente imediatamente com o governador e reafine essa questão e traga para a gente poder fazer a defesa. Uma coisa eu digo: Nós somos UEPB e não vamos abrir mão nunca daquilo que defende a nossa Instituição”, ponderou Andrade.
Andrade disse entender que muitas questões colocadas pela UEPB são pertinentes, mas declarou que é preciso diálogo. “Eu discordo de qualquer atitude de desrespeito, confronto ou radicalidade sem que a comunidade interna esteja organizada. É preciso respeito com as entidades, gestores, administração central e com o Governo do Estado. A gente não pode permitir que a luta da UEPB suba outro palanque e é por isso que nós acreditamos na unidade do movimento”, disparou.
Acusado nos bastidores de estar com um discurso pelega em defesa da Instituição por estar pleiteando a sucessão da reitora Marlene Alves, Andrade se defendeu e disse que quem fala isso são pessoas que insistem em destruir e quebrar a UEPB. “As pessoas que estão com esse discurso são as mesmas pessoas que estava nas asas do Governo atual e dos anteriores, então eu só lamento por se tratar de um discurso desqualificado. Essas pessoas querem mesmo é destruir e quebrar a nossa Universidade”, desabafou Andrade.
O presidente da Aduepb acrescentou ainda que não acredita nessa história de que a Lei de Autonomia da UEPB foi rasgada como afirmou a reitora Marlene Alves. “Não acredito nessa história de que ela foi rasgada, quebrada ou desmontada. O que está havendo é um confronto interno de dados onde a ADUEPB mostrou em documentos que o Governo tem feito reforma no Estado e tem aplicado a todos os órgãos”, frisou.
Ainda segundo Andrade, a ADUEPB entende que existe a Lei de Autonomia e não irá permitir que o cálculo do duodécimo seja fixado para todo o ano. “Essa é a posição do movimento e o Governo acha que tem que ser fixado porque todos os outros poderes assim o são. Outro ponto que une a comunidade é que não se pode dizer que a UEPB só pode receber 3% da receita ordinária. Nós entendemos que essa questão tem que ser discutida com o setor jurídico da UEPB, seus conselhos e com a comunidade representativa da UEPB”, finalizou.
Simone Duarte
PB Agora
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