A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (21) terminou em confusão, apenas duas horas depois do início, após os ministros Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso trocarem ofensas e acusações no plenário.
O desentendimento aconteceu durante o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei que permite doações ocultas a campanhas eleitorais. O ministro Gilmar Mendes fazia críticas às posições contrárias ao financiamento privado quando Luís Roberto Barroso o interrompeu.
Barroso disse que Gilmar é “uma pessoa horrível, uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”. Gilmar, por sua vez, respondeu dizendo que Barroso deveria fechar seu escritório de advocacia.
A presidente da corte, Cármen Lúcia, suspendeu a sessão.
Depois do entrevero, Barroso enviou ofício à ministra. “Diante da afirmação fala feita hoje no Plenário, venho formalmente comunicar a Vossa Excelência que me desliguei do escritório que integrei, em data anterior À minha posse, e que jamais atuei em processo por ele patrocinado ou por qualquer dos seus sócios”, diz o documento.
Ele finaliza dizendo que “a esse propósito, no meu primeiro dia no Tribunal – 27 de junho de 2013 – oficiei formalmente à Secretaria Judiciária da Presidência para que não me fosse distribuída ação em que o escritório ou qualquer dos seus sócios atuassem”, destacou.
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