No desenrolar das investigações referentes à Operação Xeque-Mate, outra grande empresa da Paraíba se vê enrolada nas citações das testemunhas e colaboradores premiados. Após o Manaíra Shopping, do empresário Roberto Santiago, que está no olho do furacão do escândalo de corrupção, desta vez a empresa citada é a Projecta.
Segundo o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Lucas Santino, um dos delatores na operação, a empresa do ramo de materiais de construção pagou R$ 150 mil em propinas para vereadores da cidade aprovarem um projeto que beneficiaria diretamente a Projecta.
Na época, uma rua separava a loja da Projecta e o galpão, porém, após a distribuição da propina, o projeto foi aprovado e hoje a rua foi incorporada a um terreno único de propriedade da empresa.
O acordo teria sido articulado pelo vereador Júnior Dateli, que hoje cumpre liberdade com restrições cautelares, e teriam recebido propina os vereadores Antônio do Vale, também preso, e o avaliador Inaldo. Os outros vereadores teriam negociado diretamente com Leto Viana e Santino não soube precisar, na delação, quem e quanto receberam.
Para se ter uma ideia da importância deste esquema em específico, o tópico virou um inquérito à parte na Operação Xeque-Mate e Júnior Dateli assinou um acordo de delação premiada para ajudar na elucidação do caso – o que lhe garante hoje liberdade. Ele, Leto, Antônio do Vale, Inácio Figueiredo, Tércio Dornelas, Belmiro Mamede, Márcio Bezerra, Moacir Dantas, Lucas Santino foram denunciados por corrupção passiva.
Henrique Lara, empresário da Projecta que teria sido responsável pela ponte com Dateli, foi denunciado por corrupção ativa.
As informações são do Blog do Diego Lima.
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