Um fenômeno raro. Com imagens inesquecíveis. Tiradas de um ponto privilegiado. Observadas por pessoas de todo o Brasil e até do exterior. A cidade de Araruna no Curimataú da Paraíba, atraiu pessoas de todo o mundo para acompanhar o eclipse solar anular visto de forma plena e total, na tarde do último sábado (14/10).
Araruna, foi uma das melhores cidades do interior para acompanhar o evento. Turistas de várias partes do país estiveram no município para fazer a observação. A cidade, inclusive, sediou o Encontro Nacional de Astronomia do Brasil (Enast), que reuniu astrônomos profissionais e amadores.
O fenômeno foi visto em praticamente toda a Paraíba. Pelo menos 88% do território paraibano estiveram dentro da faixa de visibilidade do eclipse anular solar.João Pessoa,foi uma das melhores capitais brasileiras para observar o fenômeno astronômico.
Em João Pessoa, a Lua começou a “comer” o Sol por volta das 15h30. A anularidade foi alcançada às 16h46.
No Sertão, a previsão era de céu limpo, o que também favoreceu a visibilidade. Cidades como Sousa, Pombal, Santa Luzia, ofereceram ótimas condições para acompanhar o evento.
A Paraíba foi um dos melhores estados para as pessoas acompanharem o eclipse solar anular por conta da sua localização geográfica e pela forma como o evento astronômico aconteceu.
De acordo com o presidente da Associação Paraibana de Astronomia, Marcelo Zurita, este foi o maior evento astronômico do Brasil dos últimos 80 anos.Graças a faixa de visibilidade do fenômeno, no entanto, lugares e cidades diferentes dentro da própria Paraíba, puderam apresentar melhores condições e maiores durações no tempo do eclipse.
Por conta fatores geográficos, o tempo de duração do eclipse também variou em algumas cidades. De acordo com o físico Hélio Vital, a cidade de Sousa, no sertão, teve o maior tempo de duração do eclipse central (tempo que a Lua cobre o disco solar, também chamada de anularidade), com 4 minutos e 23 segundos.
A cidade de Cajazeiras no Sertão, teve o maior tempo de duração do eclipse parcial (tempo que aquela região vê o eclipse como um todo, antes do “anel de fogo”) com 2 horas e 56 segundos.
O eclipse durou mais em alguns lugares do que em outros. Segundo explicou os especialistas, fatores como a área que foi observada, a não interferência de prédios, casas e árvores no horizonte e até o clima puderam influenciar a experiência do observador.
Severino Lopes
PB Agora