A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, na sessão híbrida desta terça-feira (03), a realização de campanha de conscientização e incentivo à doação de cabelos Corte Solidário, destinados a pessoas com alopecia induzida por quimioterapia. O projeto de Lei 3.702/2022, de autoria do deputado Wilson Filho, que regulamenta a campanha, foi aprovado por unanimidade.
O texto do projeto propõe que a campanha Corte Solidário seja realizada todo dia 27 de novembro, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer. Na justificativa da matéria, o parlamentar especifica que os cabelos arrecadados deverão ter no mínimo 15 centímetros de cumprimento e deverão ser destinados somente à confecção gratuita de perucas para pessoas com alopecia, oriunda do tratamento por quimioterapia.
O deputado Wilson Filho ressalta que a alopecia induzida por quimioterapia é um dos fatores agravantes de abalo sentimental aos pacientes expostos a esse tratamento e, de acordo com publicações médicas, embora na grande maioria das vezes a perda de cabelos acarretada pela quimioterapia seja transitória, ela também pode ser permanente.
“A disponibilização de peruca aos pacientes com alopecia, induzida por quimioterapia, promoverá a melhora do estado emocional geral desses cidadãos, resultando em bem-estar, e melhoria na sua qualidade de vida e autoestima, haja vista que, nem todos os pacientes em tratamento têm condições de adquirir, com recursos próprios, uma peruca”, observou Wilson Filho.
DIA DA TAQUIGRAFIA
O deputado Raniery Paulino aproveitou o Pequeno Expediente para homenagear o trabalho da Divisão de Tradução e Revisão Taquigráfica da Casa Epitácio Pessoa. “Hoje é Dia do Taquígrafo e eu quero ressaltar o trabalho da taquigrafia da Assembleia, que faz um trabalho essencial, inclusive na relatoria do que nós discutimos, do que nós debatemos aqui, para a memória histórica deste parlamento. Então, os meus cumprimentos a todos os taquígrafos e taquígrafas, especialmente os que laboram nesta Casa”, ressaltou o parlamentar.
“A taquigrafia é uma arte milenar, em tempos de tecnologia. Enquanto nós, parlamentares, ocupamos a tribuna da Assembleia, os funcionários do setor de taquigrafia se revezam para registrar os nossos discursos e transcrevem à mão cada palavra dita por nós”, destacou a deputada Pollyanna Dutra.
A taquigrafia é responsável pelos registros dos anais da Casa Epitácio Pessoa. Esse material, após digitado e revisado, também fica à disposição dos parlamentares para consultas. A técnica é muito utilizada em Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, Ministério Público e Tribunais, além de empresas.
A atividade surgiu na Antiga Roma, por volta do ano 63 antes de Cristo. No Brasil, a taquigrafia começou a ser utilizada em 1823 quando os primeiros profissionais brasileiros taquigrafaram os debates da Constituinte de 1824.
Assessoria