Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 07, na AABB, SINTAB apresentou resultado de reunião com o prefeito de Campina Grande e discutiu sobre reajuste salarial e greve dos servidores da saúde ocasionada pelo não cumprimento da Data Base.
Em reunião que contou com cerca de 300 servidores municipais de todas as categorias, o sindicato iniciou falando a respeito da reunião que foi convocada pelo prefeito Romero Rodrigues supostamente para discutir a Data Base dos servidores, porém o que se viu foi apenas a comunicação do reajuste dos salários e nenhum ponto que constava na pauta da Data Base foi solucionado ou discutido, pois o prefeito sequer levou o documento e não foi acompanhado de nenhum secretário.
Já em relação ao reajuste de 3% proposto pela prefeitura e já aprovado na Câmara Municipal, o Sintab o considera como insignificante, já que sequer se equipara com o índice de inflação. De acordo com estudos feitos pelo sindicato baseado nas perdas salariais pelo não cumprimento do PCCR, tal reajuste deveria ser na casa dos 26%, proposta essa discutida e aprovada em assembleia com os servidores, ao contrário da proposta do prefeito, que impôs o percentual sem consultar a opinião dos trabalhadores.
Outro assunto discutido foi a greve dos servidores da saúde iniciada no dia de hoje por tempo indeterminado e que foi causada mais uma vez pelo desrespeito com que a gestão trata seus trabalhadores, que enfrentam diversos problemas e não encontraram outra solução senão paralisar suas atividades para que sejam ouvidos, os anseios da categoria são os seguintes: Enquadramento das progressões dos servidores da saúde no PCCR dos ACS e ACE; Regulamentação do pagamento em atraso da GIT; Reformulação da Lei do Pmaq; Flexibilização da Jornada de trabalho – Concessão de uma jornada de 06 horas (seis horas) corridas, sem prejuízo de remuneração; Curso Técnico de vigilância em saúde e do técnico de ACS; Concessão de EPI’s para os trabalhadores que laboram em atividades insalubres, bem como fardamentos.
O diretor de comunicação Napoleão Maracajá, destacou que os problemas são muitos e não há nenhuma força para resolvê-los, “Esse é o quinto ano do governo e o prefeito não sentou com o sindicato juntamente com seus secretários para discutir os problemas, na última reunião ele não tinha conhecimento e nem ao menos levou a pauta e ainda pediu que o sindicato fosse objetivo pois ele tinha outros compromissos, isso demonstra claramente que ele não prioriza seus servidores”. Finalizou o diretor.
Redação com Ascom