No dia 30 de agosto é lembrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla e na Paraíba ele foi também instituído como Dia Estadual. Dois eventos importantes estão programados para marcar a data, envolvendo palestras, passeio ciclístico e a apresentação de uma casa que simula situações vividas pelo paciente de esclerose múltipla.
De acordo com a programação, no próximo dia 23, o Centro de Referência em Esclerose Múltipla vai apresentar, na Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), a Mini Casa da Esclerose Múltipla, um equipamento similar a uma casa, criado na Alemanha, que simula situações vividas pelo paciente de esclerose múltipla, como de locomoção e uso de objetos.Também haverá palestras sobre a doença, das 8 h às 17h. já no dia 26, será feito um alerta à população sobre a EM a fim de colaborar para sua desmistificação e melhoria de vida dos pacientes e familiares, por meio de um passeio ciclístico, saindo do início da Avenida Cabo Branco até o final da praia de Manaíra.
Na Paraíba, o Centro de Referência de Esclerose Múltipla foi inaugurado em novembro de 2012 e funciona na Funad. Atualmente são atendidos 303 pacientes com casos confirmados. Mas cerca de 500 pessoas estão em processo de investigação da doença. No Crem-PB são disponibilizados serviços que vão desde o diagnóstico ao tratamento e monitoramento dos usuários.O trabalho, que é conduzido pela neurologista Bianca Etelvina Oliveira, conta com uma equipe multidisciplinar. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico, laboratoriais e de imagem e a medicação, de alto custo, é dispensada pelo Ministério da Saúde, por meio do Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcionais (Cedmex).
Segundo a neurologista Bianca Etelvina Oliveira, é possível reduzir os efeitos da doença com o tratamento precoce, correto e contínuo. “Assim se pode ter qualidade de vida e redução das seqüelas”, completa.
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que se caracteriza pela inflamação do sistema nervoso central, causando danos à bainha de mielina, que é a capa protetora das fibras nervosas, responsáveis pela transmissão dos impulsos elétricos e, quando agredida, compromete seu funcionamento. Não é uma doença mental, não é contagiosa nem fatal. Chama-se esclerose porque forma cicatrizes endurecidas em certas áreas do cérebro e da medula; e múltipla, porque pode afetar várias áreas cerebrais e da medula espinhal. Ocorre, principalmente, em adultos jovens, entre 20 e 50 anos.
Entre os sintomas e sinais estão o embassamento visual em um único olho, visão dupla, desequilíbrio e perda de força muscular nos membros, fadiga, dor, tremores nas mãos e paralisia parcial ou total de uma parte do corpo. Por isso, é fundamental o diagnóstico precoce para que o tratamento seja efetivo e não permita a evolução da doença.
Mais informações podem ser obtidas por meio do Crem-PB, no telefone 3243-8446.
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