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Audiência na FIEP vai debater reajuste de energia

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Audiência pública na FIEP vai debater reajuste na tarifa de energia

A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande e a Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade, realiza na próxima segunda-feira, 13/02, a partir das 16h, uma Audiência Pública Conjunta para discutir o reajuste na tarifa de energia elétrica anunciado pela Energisa Borborema. A reunião vai acontecer na sede da FIEP, em Campina Grande, e deve reunir a classe empresarial, imprensa e a comunidade em geral interessada pelo debate.

A audiência tem o objetivo de buscar estratégias para reverter o índice de reajuste de 8,74% para a alta tensão (indústria) aprovado pelo Conselho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a Energisa Borborema, que ficou acima da inflação de mercado (IGP-M em 5,1%) e da inflação oficial (IPCA em 6,5%).

A Federação da Indústria do Estado da Paraíba (FIEP-PB) classificou como “abusivo” o reajuste. O presidente da FIEP, Buega Gadelha, afirmou que a alta deverá dificultar ainda mais as exportações dos produtos da Região da Borborema. “Já temos uma luta muito forte pela competitividade com outros países e esse aumento complica ainda mais”. Desde ontem, as empresas localizadas em Campina Grande e nas cidades de Queimadas, Boa Vista, Lagoa Seca, Fagundes e Massaranduba estão com os custos mais altos para produzir.

O elevado preço da energia é um dos grandes entraves que o Brasil necessita vencer para garantir a continuidade do desenvolvimento. As Entidades defendem que não há sentido na perpetuação de um modelo que autoriza o reajuste acima de todos os índices inflacionários, sem uma razão lógica que a justifique.

Segundo a classe empresarial, os paraibanos já deram provas de seu arrojo, quer seja na indústria, no comércio ou na prestação de serviços. Portanto, o crescimento destes setores está sendo ameaçado pelos constantes aumentos na tarifa de energia elétrica, sempre acima dos índices inflacionários e sem a demonstração concreta de sua razoabilidade, como é o caso do último reajuste.

Informações adicionais pelo telefone: (83) 2101-5484.

 

 

 

Ascom

 

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