Será nesta quinta-feira (20), às 10h, o anúncio da executiva do Avante, na Capital, sobre a posição que o partido adotará na disputa pela prefeitura de João Pessoa. A decisão deverá acontecer por meio de uma coletiva de imprensa liderada pelo deputado estadual Felipe Leitão, que é o coordenador municipal da sigla na cidade, e contará com as presenças do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (presidente estadual de fato da sigla) e dos deputados Taciano Diniz, Tião Gomes e Júnior Araújo.
Os pré-candidatos a vereador, e os parlamentares com mandato pela sigla, também deverão estar presentes.
Nos bastidores, especula-se que o partido também marche alinhado à candidatura do PP, do ex-senador Cícero Lucena, que essa semana recebeu a adesão do PMB (Partido da Mulher Brasileira). O anúncio acontecerá 24h antes da esperada definição do Cidadania, partido do governador João Azevêdo, na Capital do Estado. Ainda na semana passada, durante entrevista, Galdino chegou a revelar que o chefe do executivo estadual, apesar de haver candidaturas dentro do próprio arco de aliança, apresentava leve tendência pelo apoio a Cícero Lucena, cuja postulação, até agora, tem se mostrado uma das mais competitivas.
Quem não seguir a orientação do Avante, no entanto, poderá ter problemas na legenda. Leitão, inclusive, tem chamado a atenção de filiados sobre declarações de apoio individual a pré-candidaturas. Segundo ele, após a decisão ser anunciada, todos os filiados devem seguir trabalhando unidos pela mesma postulação, sob pena de incorrerem em infidelidade partidária.
“Nós fomos pegos de surpresa com essa decisão unilateral do vereador Chico do Sindicato, é uma posição temerária, haja vista que isso aí ocorre em infidelidade partidária flagrante, possa ser que ainda não porque ainda não externamos oficialmente a posição do partido, com que candidato irá marchar, mas a partir do momento que o partido anunciar o pré-candidato que irá apoiar em João Pessoa, aí ficará difícil esse tipo de declaração, esse tipo de foto, porque aí ficará materializado a flagrante prova de uma infidelidade partidária. E mesmo que o partido não queira pedir o mandato do vereador caso ele venha a ser eleito, não estou falando nem de dar legenda ou não, mas caso ele tenha legenda, a sua reeleição poderá ser questionada por infidelidade pelo seu suplente. Quem ficar na primeira suplente terá o direito de pedir a vaga, por conta do flagrante, materializado em provas, como fotos, áudios, da infidelidade”, alertou Leitão.