Depois de um mês de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) rejeitou a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010, no dia 22 de setembro. Alegou que o índice de 11% de reajuste salarial é exorbitante e ofereceu a reposição da inflação, ou seja, apenas 4,29%.
A reação dos bancários foi imediata: greve por tempo indeterminado. E já está tudo pronto para a assembleia desta terça-feira (28), no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários da Paraíba (Av. Beira Rio, 3.100 – Tambauzinho) quando os bancários podem deflagrar a greve geral a partir da zero hora do dia 29 de setembro.
Para Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, os banqueiros faltaram com o respeito aos bancários, ao negarem aumento real de salário. “O lucro dos bancos cresceu em média 32% no primeiro semestre; mesmo assim, os banqueiros negaram o aumento real de 5% e insistem em afirmar que 11% de reajuste salarial é irreal. E essa postura arrogante empurrou a categoria para a greve por tempo indeterminado”, ressaltou.
A assembleia geral extraordinária para deflagração da greve foi marcada para o dia 28 de setembro. “Se até essa data os banqueiros não fizerem uma proposta decente os bancários vão cruzar os braços por tempo indeterminado”, afirmou Marcos Henriques.
Para mobilizar a categoria, a diretoria do Sindicato vem percorrendo sistematicamente as agências e promovendo reuniões nos locais de trabalho, inclusive nas microrregiões do Brejo, Cariri e Sertão, onde os bancários têm demonstrado disposição para arrancar as reivindicações na luta.
Além das questões econômicas – aumento real de salário, melhoria na distribuição da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e valorização dos pisos – os bancários exigem melhores condições de trabalho, preservação da saúde com o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e a garantia de emprego.
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – As negociações do Comando Nacional dos Bancários com o BB e a Caixa, realizadas nesta quinta-feira, 23, em São Paulo, não trouxeram boas notícias para os trabalhadores. Nenhum dos dois bancos federais apresentou avanços em suas propostas para as pautas específicas da Campanha Nacion al 2010. Dessa forma, o Comando Nacional orientou os banc´rios a participarem das assembleias dos sindicatos na próxima terça-feira, dia 28, para decretarem greve por tempo indeterminado a partir da quarta-feira, dia 29 de setembro, em todo país.
O que os bancários reivindicam:
● 11% de reajuste salarial.
● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
● Previdência complementar em todos os bancos.
● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.
● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
● Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.
Ascom
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