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Bispo vê igrejas prejudicadas por conta de decretos e da decisão do STF

Enquanto o arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, considera a suspensão de missas durante a pandemia da covid-19 a fim de inibir a propagação do vírus, o Bispo Clóvis Sérgio, presidente do Conselho Ministerial dos Bispos Evangélicos da Paraíba, trata a decisão com pesar. Segundo ele, igrejas estão sendo prejudicadas, mesmo dando exemplos e respeitando todas as regras.

Ontem, em decisão plenária, a Suprema Corte, ressaltou que a liberdade de professar religião em cultos não é um direito absoluto e pode ser temporariamente restringida para assegurar as garantias à vida e à saúde.

“Foi com profunda tristeza que nós recebemos essa decisão que enfatiza que as igrejas são condutoras de contaminação. As igrejas estão sendo prejudicadas mesmo dando exemplos e respeitando todas as regras. Todas as instituições religiosas são essenciais, principalmente, para o momento em que estamos vivendo”, ressaltou.

O Bispo ainda  considera que os decretos são atos arbitrários não só para as igrejas, mas também para os religiosos, que sabem o valor de estarem reunidos.

“É super interessante. É o cumprimento de uma ordenança. As igrejas cumprem todas as medidas protocolares de segurança sanitária e não são elas que auxiliam nessa disseminação desse vírus, mas sim, a intolerância, a falta de empatia, falta de respeito ao próximo que está causando tudo isso”, completou.

Alguns juristas chegam a alertar que o tempo que uma pessoa fica em um supermercado, usando máscara e realizando o distanciamento social, não é diferente do tempo que um fiel assiste a um culto ou a uma missa, o que não justificaria a probição.

 

 

Redação

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