O Brasil está descendo rapidamente a espiral da criminalidade. O avanço do crime organizado, a fraqueza da lei e do Judiciário em punir criminosos e a cultura – de alguns setores – de normalização da criminalidade estão ampliando os espaços dominados pelo crime.
Hoje em dia, aproximadamente 23 milhões de brasileiros vivem em território dominados por milícias e facções. Para essas pessoas, democracia e império da lei não fazem sentido nenhum.
Toda semana um novo absurdo. Um homem foi liberado em audiência de custódia depois de ter sido preso em flagrante com 832 quilos de cocaína. Recentemente, a Polícia Civil de Mogi das Cruzes descobriu que o PCC teria movimentado R$ 8 bilhões por meio de banco e empresas para apoiar candidaturas em São Paulo.
Agora, quase na metade do governo Lula, houve uma reunião com tentativa de integração federal entre os estados para combater o crime organizado. O próprio Lula reconheceu que o PCC já pode estar “disputando eleições e elegendo vereadores. E, quem sabe, indicando pessoas para utilizar cargos importantes nas instituições brasileiras”.
É assim que surge uma máfia e um narcoestado: o crime e as instituições públicas se confundem!
O Brasil precisa de uma mudança arquitetônica em seu modelo penal, abrangendo fim de progressão de pena para crimes graves, liberdade para os estados legislarem, coordenação nacional federal, etc.
Esse é o tipo de assunto que não deve ser politizado. Precisamos de uma união nacional! Não existe democracia, paz e prosperidade em meio à ampla violência e criminalidade. O Senhor Deus ordena que busquemos a prosperidade e a paz de nossas cidades, orando por ela e agindo pelo bem de todos (Jr 29:7).
Anderson Paz
