O prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) faz questão de definir, em seu novo Decreto, que as missas e cultos sejam tratados como atividades essenciais – mesmo que o Brasil e a Paraíba estejam no pior período da pandemia e o município tenha ido da bandeira amarela para a laranja na classificação. Na perspectiva do gestor, essa atitude ajuda a população a atravessar essa crise com mais força interior.
De acordo com Bruno, ao contrário do Governo do Estado que vislumbra tão somente o aspecto de assistência social dos templos durante o dia, o Município de Campina Grande adota uma outra postura.
“As missas, cultos e iniciativas que priorizam o viés espiritual do ser humano, nesta pandemia, tem um caráter extremamente essencial: ajudam as pessoas a atravessarem essa crise com mais força interior, permitindo o combate à depressão e outros males da alma”, discorre o prefeito, que se assume como um líder cristão.
O funcionamento dos templos em Campina Grande está tratado no quinto artigo e seu parágrafo único do Decreto Municipal 4.563, publicado na edição do Semanário desta sexta-feira, 12:
_Art. 5º. No período de que trata o presente Decreto, as igrejas e instituições religiosas, por se tratarem de atividade essencial que atua nos âmbitos espiritual e psicossocial, e que estiverem seguindo as regras sanitárias em vigor, terão seu funcionamento garantido, limitado ao percentual de 30% (trinta por cento) de sua capacidade, respeitando um distanciamento mínimo de 2,0 m.
Parágrafo único
Nos casos de que trata o caput deste artigo, os membros de núcleo familiar com convivência permanente não precisam observar o distanciamento social, respeitando os cuidados e protocolos preventivos.
Redação