Dados do Sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), revelam que 32 Câmaras Municipais da Paraíba chegaram a gastar R$ 1.041.229,19 com contratação de serviços de consultorias, muitas gastam mais com este tipo de serviço do que com equipamentos só em 2008. Em valores nominais, a Câmara de João Pessoa foi a que mais gastou com este tipo de serviço, foram mais de R$ 592,4 mil. Se for comparado com o valor gasto em equipamentos e material permanente para melhoria dos serviços legislativos, tem-se uma diferença de R$ 504.514,45, pois foram empregados neste item, apenas, R$ 87.979. Depois vem a Câmara Municipal de Zabelê, no Cariri paraibano, que desembolsou R$ 78,1 mil para consultoria e, apenas, R$ 540 para investir em equipamentos. Zabelê possui 2.024 habitantes e IDH 0,598.
A Câmara de Sousa também configura com um gasto considerável em consultorias: R$ 71.152,07, enquanto que com equipamentos capazes de melhorar o desempenho da casa legislativa, do total da receita de 2008 – que foi de R$ 1.687.663,18 -, a Câmara de Sousa destinou R$ 3,5 mil. Santa Rita é outro município que se prefere gastar mais com serviços de consultorias do que com equipamentos e outros materiais necessários para melhor desempenho dos trabalhos. A Câmara da cidade gastou R$ 58,5 mil com consultorias diversas e nenhum centavo com equipamentos.
Monteiro não fica atrás. A Câmara do município também gastou com consultorias. Foram R$ 30 mil. E foi uma quantia considerada alta se comparada ao que foi investido em equipamentos: R$ 179, durante todo ano de 2008. Depois de Monteiro, vem Cajazeiras que usou R$ 27,2 mil do dinheiro da Câmara para pagar consultorias. Para equipamentos, foram investidos R$ 1.351. A Câmara Municipal de Soledade gastou R$ 24 mil com consultoria e R$ 0 com equipamentos, mesmo tendo uma receita anual de R$ 438 mil. Soledade tem 13.128 habitantes e o seu IHD tem coeficiente de 0,639.
A oitava posição da lista das 32 câmaras municipais paraibanas pertence a Gurinhém, que desembolsou R$ 22,5 mil para consultorias e, somente, R$ 2.150 para equipamentos que visam a guarnecer os serviços desempenhados pelo Poder Legislativo de Gurinhém. Seguida de Gurinhém, está Campina Grande que pagou para empresas de consultorias cerca de R$ 20 mil e com equipamentos R$ 4.323,10, significando que sequer pensou em comprar um notebook, que custa algo em torno de R$ 1.500, para cada gabinete e assim facilitar a atividade legislativa. Com R$ 16,2 mil gastos com consultorias, a Câmara de Ouro Velho apareceu na décima colocação. Para equipamentos, foram destinados R$ 969.
Da relação das 32 casas legislativas municipais, a Câmara Municipal de Aparecida configura na 11ª colocação, tendo desembolsado R$ 15,4 mil para este tipo de serviço, em compensação para equipamentos e material permanente para melhoria dos serviços legislativos foram empregados, apenas, R$ 1,3 mil. Uma diferença de pouco mais de R$ 14 mil. A cidade de Aparecida possui 7.323 habitantes e IDH 0,628 de coeficiente. As informações de números de habitante das cidades contidas nesta reportagem estão de acordo com censo de 2007 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Jornal da Paraíba
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