“É um caminho natural”. Foi assim que o secretário Executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, avaliou a decisão sobre a liberação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 possa ser aplicada em adolescentes a partir dos 12 anos no Brasil.
O gestor lembra que a iniciativa é uma prática mundial adotada pela Pfizer e já constava na bula do imunizante. “É um caminho natural, agora vamos esperar as formalizações com as notas técnicas que devem influenciar as próximas pautas da vacinação para a liberação formal pelo Ministério da Saúde”, ressaltou.
Atualmente, a vacinação contra a Covid-19 no Brasil só está liberada para acontecer em pessoas acima dos 18 anos. Países como a China e os Estados Unidos já iniciaram a imunização em adolescentes e pretendem estender também o processo a crianças com idade superior a 3 anos.
A decisão da Anvisa, que é vinculada ao Ministério da Saúde, foi anunciada na manhã desta sexta-feira (11).
De acordo com a agência, a ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para esse grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.
Antes, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.
A vacina da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas contra Covid-19 no Brasil.
Redação
