Câncer de mama e colo do útero já mataram 18 mulheres neste ano e PMCG realiza campanha
De janeiro a maio deste ano, o SIM (Sistema de Informação da Mortalidade) da Secretaria Municipal de Saúde já registrou, em mulheres residentes em Campina Grande, 11 óbitos decorrentes de câncer de mama e 6 de câncer de colo do útero. Para alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce destes dois tipos de câncer, que foram os que mais mataram as mulheres campinenses neste ano, a Secretaria Municipal de Saúde está realizando nas unidades de saúde do município a campanha “Campina ajuda a prevenir. Entre de peito aberto nessa luta!”.
Estes dois tipos de câncer têm chances altíssimas de cura quando descobertos em fases iniciais e daí a importância do diagnóstico precoce, explica a coordenadora de Saúde da Mulher do município, a ginecologista Fátima Patrício. Sobre o câncer de mama, o material informativo que está sendo distribuído entre as mulheres alerta para os fatores de risco que predispõem para a doença e que incluem os antecedentes familiares de câncer, mulheres que não têm filhos ou que tiveram filhos depois dos 30 anos de idade, alterações mamárias hiperplásicas, ingestão excessiva de álcool, consumo excessivo de alimentos gordurosos, sedentarismo, obesidade, estresse e fumo.
Para colaborar com o diagnóstico precoce do câncer de mama, as mulheres devem observar a presença de algum nódulo (caroço), deformações no contorno da mama, alterações da pele da aréola e saída de secreção anormal pelo mamilo. Para prevenir, a orientação da profissional é que as mulheres façam o auto-exame das mamas mensalmente, após o período menstrual, anualmente realizem o exame clínico com um profissional e quando prescrito pelo médico, a mamografia.
Para prevenir o câncer de colo de útero, a coordenadora de Saúde da Mulher orienta que as mulheres devem procurar as unidades de saúde mais próximas das suas residências e fazer o exame colpocitológico, mais conhecido como exame de lâmina, pelo menos uma vez por ano, tão logo iniciem a vida sexual, além de tratar as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) corretamente.
O diagnóstico do câncer do colo do útero deve ser feito através da realização anual do exame de lâmina, a colposcopia, quando houver necessidade, e a biópsia, quando o profissional achar que ela é necessária. Algumas mulheres possuem mais predisposição para a doença e devem ficar mais atentas, como as que iniciaram precocemente a vida sexual, as que tiveram múltiplos parceiros ou que têm antecedentes de DST.
Outros fatores de risco para o câncer de colo do útero são a má higiene genital, tanto das mulheres quanto dos parceiros, infecções virais por Herpes II e infecções virais pelo HPV (Papiloma Vírus Humano).
Ascom
