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Cartaxo não dá aumento e Guardas Municipais ameaçam greve em JP

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Guardas municipais de João Pessoa querem aumento previsto em data-base, e ameaçam greve, caso não sejam atendidos

Os guardas civis municipais de João Pessoa estão cobrando cumprimento da data-base de junho que vem, ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD), através SINDGM-PB, a entidade sindical que os representa, a nível de estado, a já ameaçam deflagrar greve, por tempo indeterminado, caso não sejam atendidos na reivindicação.

O reajuste reclamado, pela categoria, é da ordem de 6,3%, o acumulado da inflação dos últimos meses, sem contar com benefícios previstos no PCCR dos servidores.

A questão será discutida, na manhã desta quarta-feira (23), em audiência a ser realizada, entre as partes (SINDGM-PB e Prefeitura, no Centro Municipal de Água Fria, na Zona Sul da Capital, envolvendo a Diretoria Executiva da entidade e secretários d técnicos da Gestão.

Segundo o presidente do SINDGM-PB, José Luiz, os servidores não vêm sendo reajuste de salários, desde 2011, e nem estão recebendo as gratificações previstas no PCCR da categoria – no caso dos Grupos Operacionais que atuam em áreas específicas (como os de conservação florestal, GOTE, ciclomotores e biciclovia), a partir de janeiro deste ano.

Ganhando menos do que o Mínimo Nacional, com disparidade regional

De acordo com Zé Luiz, como é mais conhecido o sindicalista, a Prefeitura de João Pessoa não vem pagando o Salário Mínimo Nacional (SMN), à categoria e no nível inicial de vencimentos, exatamente, por conta do não-cumprimento da data-base, que – segundo ele – foi criada pelo próprio Luciano Cartaxo.

Citado, pelo dirigente classista, como uma das menores remunerações de servidores públicos do Brasil, o salário pago, no começo da carreira e a esses servidores, é de apenas R$ 829, bem abaixo do que ganham os ‘guardas’ do Recife (R$ 1.085,00), e ainda mais abaixo do que é pago pela Prefeitura de natal (R$ 1.456,00).

Com mais ênfase, ainda, ele cita o que é pago dos ‘guardas’ de Bayeux, na Grande João Pessoa, que é de R$ 1.100,00. “Qual é a motivação que tem uma categoria, como a nossa, para garantir a conservação do patrimônio municipal, auferindo salários aviltantes como esse”, questiona ele.


Redação

 

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