A Prefeitura de Campina Grande, através da Coordenadoria da Mulher, responsável pela implementação de políticas públicas para mulheres vítimas de violência, oferece a Casa Abrigo, uma das ferramentas no enfrentamento à violência, que presta um serviço de acolhimento institucional destinado às vítimas e seus dependentes
A Casa Abrigo de Campina Grande é um serviço de caráter sigiloso para atender mulheres maiores de 18 anos, em situação de violência doméstica e familiar com risco de morte, além de filhos com idade até 12 anos.
A coordenadora da Mulher em Campina Grande, Talita Lucena, informou que o ingresso na Casa é feito através de um rigoroso critério de avaliação feita pelos órgãos competentes. “É necessário um boletim de ocorrência feito na delegacia assim como a medida protetiva que afasta o agressor da vítima e avaliação feita por nossa equipe”, acrescentou.
A Casa Abrigo acolheu mais de 100 mulheres em risco iminente de morte, segundo Talita Lucena. No local elas recebem todo apoio necessário para recomeçar, a exemplo de cursos de pintura, artesanato e culinária. Além disso, todo o aparato jurídico e psicológico que se estendem também aos seus dependentes. “As vítimas chegam aqui muito fragilizadas. Com o passar do tempo, o acompanhamento de nossas psicólogas e toda equipe multidisciplinar, elas se sentem acolhidas e saem daqui com uma perspectiva de vida muito boa”, ressaltou a coordenadora da Mulher.
A localização do prédio, onde ficam as mulheres acolhidas pelo programa de políticas públicas, não pode ser informada para evitar qualquer tipo de contato com o agressor. A Casa tem vigilância 24 horas e é mantida com recursos próprios da Prefeitura de Campina Grande.
“Somente este ano, até agosto, 18 mulheres foram vítimas de feminicídio na Paraíba pelos dados oficiais, mas o número é bem maior, já que em apenas um final de semana do mês de setembro último, tivemos três feminicídios que ainda não estão nos dados oficiais. É um número considerado alto. As agressões contra mulher ocorrem a cada dois minutos e em cada seis minutos uma é assassinada no Brasil. Por isso, o ambiente onde acolhemos todas essas mulheres é considerado o último recurso para evitar um feminicídio, mas é preciso que haja o registro de ocorrência na polícia civil ou ordem judicial”, pontuou Talita.
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