Nesta segunda-feira (18), Ruan Ferreira de Oliveira, conhecido como Ruan Macário, enfrenta o júri popular por homicídio qualificado com dolo eventual, após atropelar e causar a morte do motoboy Kelton Marques, de 33 anos. O crime ocorreu em 11 de setembro de 2021, quando o motorista do carro dirigia a 163 km/h, ultrapassou o sinal vermelho e colidiu com a motocicleta, resultando na morte do entregador.
O réu, que fugiu do local do acidente e permaneceu foragido por 10 meses, será julgado por sua participação no trágico episódio. O pedido de prisão preventiva foi emitido no dia seguinte ao crime, mas Ruan Macário só se entregou às autoridades em julho de 2022. Desde então, ele está preso no Presídio de Catolé do Rocha.
O julgamento já teve duas datas marcadas, em setembro e novembro de 2023, sendo adiado em ambas as ocasiões a pedido da defesa. Ruan Macário participará do julgamento por meio de videoconferência, atendendo a um pedido da defesa que alegou riscos à vida do cliente caso fosse deslocado até a Comarca da Capital.
O caso envolveu uma batida entre o carro dirigido por Ruan Macário e a moto conduzida por Kelton Marques, resultando na morte do motoboy. O motorista, que filmou o acidente, foi acusado de ultrapassar o sinal vermelho em alta velocidade, atingindo o entregador. O vídeo do crime mostrou momentos de extrema velocidade e manobras arriscadas do motorista.
O Ministério Público apresentou denúncia, e Ruan Macário se tornou réu por homicídio qualificado. O julgamento será acompanhado de perto pela família da vítima, pela sociedade e pela imprensa, reacendendo a discussão sobre segurança no trânsito e responsabilidade no caso de infrações gravíssimas.
PB Agora