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Caso Porsche: 2 anos após atropelar e matar agente do Detran/PB, herdeiro do grupo São Braz continua solto e sem previsão de julgamento

Grande foi a repercussão do atropelamento e morte do agente do Detran, Diogo Oliveira, na madrugada do dia 21 de janeiro de 2017 no momento em que ele trabalhava em uma blitz da Lei Seca em João Pessoa. Principalmente pelo fato de que quem o atropelou foi o herdeiro do grupo São Braz, Rodolpho Carlos Gonçalves da Silva, que chegou a ser detido, mas responde ao processo em liberdade.

Passados dois anos desde o ocorrido, o caso continua parado na Justiça sem previsão de julgamento.

O crime deverá ser apreciado pelo Tribunal do Júri, já que Rodolpho teria cometido, de acordo com os autos, crime qualificado.

A Ação Penal de Competência do Júri já foi entregue pelo Ministério Público e pelo advogado auxiliar de acusação ao Tribunal de Justiça.

Relembre

Diogo comandava uma blitz da Lei Seca no dia 21 de janeiro de 2017 quando Rodolpho não obedeceu uma ordem de parada e acelerou o veículo Porsche que conduzia, atropelando o agente e fugindo sem prestar socorro.

Rodolpho foi então indiciado por homicídio doloso qualificado e se apresentou no dia 24 de janeiro na Central de Polícia para prestar depoimento, mas se manteve todo o tempo calado.

No dia 26 a Delegacia de Homicídios expediu um novo mandado de prisão contra Rodolpho Carlos, alegando que ele poderia cometer novo crime semelhante.

Em fevereiro a Justiça aceitou a denuncia do Ministério Público contra Rodolpho, que passou a ser réu.

Somente em abril o herdeiro do grupo São Braz foi preso, sendo solto em maio por força de um Habeas Corpus concedido pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) que estabeleceu medidas cautelares.

Até o momento o caso segue na Justiça, porém sem sofrer alterações e sem previsão de ser julgado.

PB Agora

 


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