O secretário de Segurança Pública do Governo da Paraíba, Jean Nunes, fez um alerta, durante entrevista nesta sexta-feira (06), às categorias, para ficarem atentas às falsas promessas de alguns políticos, que tentam lucrar com a possibilidade de uma greve das policiais na Paraíba, nesse momento de negociação com a gestão estadual.
Ele lembrou que o governador João Azevêdo fez uma proposta ousada, com a incorporação de parte do valor da ‘Bolsa Desempenho’ paga aos policiais e bombeiros da ativa para os inativos. Além disso, ainda foi oferecido a todos os policiais e bombeiros da ativa outro reajuste de 5% no valor da Bolsa Desempenho, em outubro de 2020, inclusive para os guardas militares da reserva. O aumento se somaria aos 5% já pagos pelo Governo da Paraíba a todos os servidores do Estado no contracheque de janeiro, com exceção do magistério, que recebeu 12,84%.
“Nós que exercermos cargos públicos, seja na política ou fora dela, seja na política ou fora dela, nós todos precisamos ter muita responsabilidade pública e nesse contexto é muito perigoso tentar instigar ou manipular uma massa de policiais, de segurança pública, com outro objetivo que não seja a melhoria desses policiais. A gente tem que ter muito cuidado. Nossos policiais, militares, civis e bombeiros têm que ter muito cuidado, todos precisam estar atentos, nossas entidades também precisam estar muito atentas às falsas promessas, para que o diálogo com o governo – que é esse que pode resolver a questão em conjunto – continue sempre aberto, e a gente não politize uma questão que é bem maior do que um momento político que vai se passar nesse ano e no próximo e a gente possa contaminar ou tentar contaminar”, alertou.
O secretário ressaltou o respeito que às categorias gozam perante à sociedade e disse acreditar que em breve o consenso prevalecerá.
“A Segurança Pública é muito respeitada nesse Estado e eu tenho certeza que eles compreenderão a proposta do Governo e a gente precisa ter a compreensão, de fato, analisar o que é proposto para resolver a questão e não incendiar. Esse é um momento delicado que precisa ser tratado com muito equilíbrio por todos”, disse.
PB Agora