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Centro Municipal de Imunização orienta viajantes e emite cartão internacional de vacinas

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Julho é mês de férias e muitas pessoas aproveitam para viajar. Por isso, é preciso pensar no roteiro, passagens, hospedagens, malas, com quem vai ficar o cachorro ou gato, entre outros itens. É tanta coisa pra fazer que geralmente esquecemos de verificar quais as vacinas precisam ser tomadas para cada destino. Para facilitar a vida do pessoense, o Centro Municipal de Imunização (CMI), que funciona no antigo Lactário da Torre, conta com o Centro de Orientação do Viajante, que atende de segunda à sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h.

“Alguns países e algumas regiões do Brasil necessitam de vacinas, como por exemplo, a febre amarela. As pessoas devem tomar a vacina contra a febre amarela 10 dias antes. Por isso, dispomos aqui do Centro de Orientação do Viajante, que passa todas as orientações para a população,” afirmou a coordenadora do Centro Municipal de Imunização, Rosa Virgínia Fernandes.

Os que vão para o exterior devem também fazer o Cartão Internacional do Viajante, que é confeccionado com a apresentação do passaporte no próprio Centro Municipal de Imunização. O atendimento pode ser agendado pelo telefone no número 3211-6774. “Para fazer este cartão é preciso que o usuário apresente o passaporte, para que seja feito um cadastro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as vacinas sejam registradas neste sistema, o que possibilita a emissão de uma segunda via”, explica Jessé Menezes, do Centro de Orientação do Viajante.

Sabrina Bernardes vai viajar para Machu Picchu, no Peru, e procurou o CMI para se vacinar. “Agendei por telefone, vim e fui atendida na hora. Fiz meu cartão internacional e me vacinei. O atendimento foi espetacular, é muito bom poder contar com esse serviço na cidade”, relatou.

Por mês, a equipe do Centro aplica mais de 250 vacinas contra febre amarela e emite cerca de 180 cartões internacionais. “Vale ressaltar que vacina é prevenção. Por isso é importante que o cartão de vacinação esteja em dia todos os períodos do ano”, complementou Rosa Virginia.

Animais – Ainda de acordo com a coordenadora do CMI, neste período de férias aumentam os casos de crianças que sofrem mordidas de animais. “As crianças estão mais em casa ou na casa dos tios e avós, vão brincar com os animais e acabam sendo mordidas e aí precisam ser trazidas para tomar a vacina antirrábica. Por isso, é preciso também cuidar dos animais e vaciná-los no Centro de Zoonoses”, explicou.

Ministério da Saúde – O Ministério da Saúde relacionou uma lista de cuidados que precisam ser seguidos pelos viajantes para curtir as férias com saúde. Confira alguns:

Certifique-se de que suas vacinas de rotina estejam em dia, de acordo com as recomendações de seu país de origem, pois é uma medida eficaz e segura para a prevenção de várias doenças;

Apesar de não ocorrerem casos de sarampo e rubéola no Brasil, essas doenças estão presentes em outros países. Portanto, é recomendado que se esteja vacinado contra elas;

A preparação para a viagem é uma boa oportunidade para verificar o estado vacinal de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Previna-se contra febre amarela tomando a vacina 10 dias antes de visitar áreas de mata ou de praticar turismo ecológico ou rural. A lista dos municípios brasileiros com recomendação sobre vacinação contra febre amarela pode ser conferida neste link: http://goo.gl/Rrf1oh

Procure seu médico, pois ele poderá lhe ajudar a decidir se a vacina é necessária, com base em seu plano de viagem;

Antes de viajar consulte as áreas que apresentam registros de casos de malária durante todo o ano. Link: http://goo.gl/xFA2P4

Em áreas de transmissão de malária, é fundamental que o viajante tenha conhecimento sobre o horário de maior atividade de mosquitos vetores de malária, do pôr-do-sol ao amanhecer;

Use roupas claras e com manga longa, durante atividades de exposição elevada;

Aplique repelente nas áreas expostas da pele, seguindo a orientação do fabricante. Em crianças com idade inferior a dois anos, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica;

Em áreas de transmissão de malária é imprescindível que o viajante fique atento ao surgimento de sintomas da doença, como febre, dor no corpo e dor de cabeça;

Em caso de manifestação de algum sintoma da doença, procure uma unidade de saúde especializada mais próxima, o ideal é que este atendimento seja feito o quanto antes, em até 48 horas após os primeiros sintomas;

 



Secom/JP

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