Campina Grande ganhará um bairro sustentável, com quatro mil novas unidades
habitacionais, inseridas no “Programa Minha Casa, Minha Vida”, do Governo
Federal, para pessoas com renda familiar mensal de até três salários
mínimos. A obra deverá ser iniciada no próximo ano, com previsão de entrega
para meados de 2015.
O anúncio foi realizado na tarde desta segunda-feira, 02, pelo prefeito
Romero Rodrigues e pelo ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades), no terreno
onde os imóveis serão construídos, na BR 104, em frente ao Parque de
Exposições do Ligeiro. Na ocasião, foi assinado o Edital de Chamamento
Público, que selecionará a empresa da construção civil que será responsável
pela obra.
O ministro Aguinaldo Ribeiro lembrou que esse novo conjunto habitacional
passará a ser o maior da cidade, com quatro mil novos imóveis, que
beneficiarão cerca de 16 mil pessoas com renda de até R$ 1,6 mil, superando
as Malvinas em número de casas.
A parceria para a construção do novo bairro só foi possível graças à
iniciativa da gestão Romero Rodrigues de desapropriar um terreno com
dimensões que viabilizam um projeto de tal porte. Além dos cerca de 127
hectares destinados ao conjunto, o terreno, de quase 900 hectares, vai
receber o novo distrito industrial da cidade.
Segundo o prefeito Romero Rodrigues, essa será mais uma importante
conquista que contribuirá para a redução do déficit habitacional de Campina
Grande. “Será uma área de 127 hectares, equivalente a 127 campos de
futebol, destinada apenas para a habitação”, frisou o prefeito.
O resultado do chamamento público será conhecido no dia 30 de dezembro. A
perspectiva é de que as obras sejam iniciadas entre os meses de fevereiro e
março do próximo ano.
O prefeito destacou, ainda, que esse conjunto habitacional representará o
primeiro bairro sustentável do município. “Haverá mão de obra próxima a uma
área comercial e industrial. Será um bairro sustentável, com possibilidades
de emprego perto de casa”, disse Romero. Conforme Romero, os investimentos
em habitação serão mantidos no próximo ano, dessa vez para famílias com
renda de 3 até 6 salários mínimos.
O conjunto será dotado de uma infraestrutura composta por escolas, creches,
unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) e Centros de Referência de
Assistência Social (Cras). Outra vantagem é que as moradias estarão
localizadas em uma área dotada com rede de esgotos, abastecimento de água,
gás natural e energia elétrica, além de próxima a importantes equipamentos,
a exemplo do Aeroporto Presidente João Suassuna e do Terminal Rodoviário.
As empresas interessadas em executar a obra deverão apresentar projetos
urbanísticos, além de projetos arquitetônicos das unidades habitacionais,
praças e áreas de lazer, de acordo com as diretrizes da Secretaria de
Planejamento (Seplan) e do “Programa Minha Casa Minha Vida”. Os projetos
serão avaliados por uma comissão técnica, nomeada pelo prefeito Romero
Rodrigues.
Ascom
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