Completando 21 anos de existência, o Sítio São João, espaço tradicional do Maior São João do Mundo, em Campina Grande, já abriu as suas porteiras ao público. O espaço cenográfico remonta aos antigos vilarejos do interior onde aconteciam tradicionalmente as festas juninas funciona este ano no bairro do Catolé, e deve ficar no espaço até 2016.
O sítio é uma réplica de uma casa do interior nordestino, nasceu no Parque do Povo, e se transformou em um projeto itinerante. Já esteve montado em São Paulo, na avenida Manoel Tavares, na avenida Brasília e na avenida Floriano Peixoto, próximo do Teatro Municipal Severino Cabral.
Este ano ele está armado em uma área que mede dois hectares na rua Luíza Bezerra Mota, na esquina com a Avenida Noujaim Habib, o Canal do Prado. Segundo estimativa do idealizador do projeto, João Dantas, mais de 300 mil pessoas devem passar ao longo dos 40 dias de funcionamento pela réplica rural. Para ter acesso ao sítio, os homens precisam pagar uma taxa de R$ 5,00 e as mulheres de R$ 2,00 na entrada.
O Sítio São João explora a vida do homem sertanejo remontando os lugares que antigamente existiam e faziam parte da cultura nordestina. São espaços como capela com imagens dos santos juninos, engenho, casa de farinha, roçado de milho, casa de taipa, bodega, tipografia e difusora. Os locais ficam repletos de artigos reais que ornamentavam os espaços.
O espaço abre todos os dias durante o Maior São João do Mundo às 10h da manhã e vai até a madrugada com apresentações de artistas, bandas de forró, repentistas, emboladores de coco, aboiadores e banda de pífano. Há também espaço para a declamação da poesia popular com obras expostas da Academia Paraibana de Letras. Restaurantes rústicos servem comidas regionais e típicas do período junino.
De acordo com João Dantas, depois do dia 13 de julho, data da final da Copa do Mundo, o sítio fecha por quinze dias e volta a funcionar as quartas, sextas-feiras, sábados e domingo permanentemente. “Empregamos diretamente mais de 100 pessoas durante o São João e recebemos muitas visitas. Por isso, vamos abrir definitivamente todo o ano para aumentarmos esses números de trabalhadores, visitantes e parceiros do Sítio São João”, destacou.
O cenário reproduz com originalidade o mundo rural por meio de vários ambientes que remontam um pouco da história do nordestino.
João Dantas prefere não chamar o local de cidade cenográfica porque todos os objetos utilizados na decoração e a estrutura dos ambientes são reais.
Aliás, ele disse que alguns artigos têm mais de 500 anos e o local resguarda um pouco da história do Nordeste e dos ciclos que viveu o Brasil. “Aqui você tem casa de farinha, onde índios iniciaram a ideia da organização alimentar; tem casa de engenho, que movimentou o país durante tanto tempo. O sítio não é somente um lugar, é um passeio pela história, desde os primórdios do Brasil Colônia até meados década de 40”, explicou.
Severino Lopes
PB Agora
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