Defesa Civil de Campina Grande recebeu 36 chamadas para avaliação de riscos
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ruiter Sansão foram feitos os seguintes registros: três quedas de árvores; dois desabamentos parcial de casas na Catingueira; três muros desabaram nas Malvinas; famílias foram levadas para abrigo provisório (comunidade Riacho verde/São Januário); 16 pontos de alagamentos em avenidas e ruas e realizadas cinco avaliações de riscos em açudes de pequeno porte.
A costa leste do Nordeste voltou a entrar em atenção esta semana para chuva frequente por causa da entrada de ventos constantes de sudeste, tanto em superfície quanto na baixa atmosfera.
Além disso, um novo episódio de Ondas de Leste também deve ocorrer nos próximos dias. Entre terça-feira (6) e sexta-feira (8), há risco de chuva forte entre Alagoas (incluindo Maceió) e o leste do Rio Grande do Norte (incluindo Natal). A chuva mais volumosa se concentra no litoral e pode trazer mais problemas, inclusive para as capitais.
O coordenador da Defesa Civil de Campina Grande, Ruiter Sansão, informa que estão envolvidas nas ações de respostas a comunidade, às seguintes instituições: Comdec – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Guarda Civil Municipal; e Secretarias Municipais de Assistência Social; Agricultura; Obras e Serviços Urbanos e Meio Ambiente.
O Plantão 199 (Defesa Civil) e 193 (Bombeiros) pode ser acionado pela população durante 24 horas.
Aluguel Social às famílias da comunidade São Januário
A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), mantém assistência as 12 famílias que moram na rua Riacho Verde, às margens do riacho com mesmo nome, na comunidade São Januário, e que tiveram as casas alagadas na noite desta quinta-feira, 07, em virtude das últimas chuvas.
Duas das famílias foram alojadas pela Defesa Civil em uma sala da Escola Municipal de Ensino Fundamental Raimundo Asfora no bairro de Bodocongó, que fica nas proximidades. No local, estão alojados membros de uma só família, mas que moram em casas diferentes, no total de 15 pessoas, sendo 7 adultos e 8 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 14 anos. Eles receberam cestas básicas, agasalhos e a oferta do aluguel social.
As demais famílias que moram na comunidade, foram para casa de parentes nas proximidades e em outros bairros, e deverão ser inseridas no aluguel social.
De acordo com Josicleide Guedes, 32 anos, mãe de quatro filhos menores, o fato da casa dela estar localizada praticamente às margens do Riacho, sempre traz uma certa preocupação em períodos de chuvas fortes. “Vou em busca de uma casa que sei que está para alugar aqui nas proximidades, para mudar o quanto antes com meus filhos e espero sim contar com o apoio da Prefeitura”, pois a minha casa está com muitas rachaduras e infiltrações, não tenho como voltar para lá”, afirmou a dona de casa.
“Nós estamos acompanhando de perto a situação dessas famílias, já que todas são atendidas pelo Cras, e já recebem total assistência e agora estamos intensificando em virtude dessa situação. Também estaremos viabilizando o aluguel social, que já foi autorizado pelo nosso secretário Valker Neves, já que além dessas duas famílias que estão aqui na Escola, as demais não tem como permanecer muito tempo na casa dos parentes, e vamos viabilizar”, afirmou a coordenadora do Cras Mutirão, Valdjane Galdino.
Desabamentos – Catingueira
Ainda de acordo com a Defesa Civil, mais duas ocorrências foram registradas na noite desta quinta, 07, no bairro da Catingueira, onde duas casas, que ficam na rua Severino de Souza Santos, nas proximidades da Escola Estadual Major Veneziano Vital do Rego, tiveram desmoronamento parcial. Por precaução, duas senhoras, que moravam sozinhas, já estão na casa de parentes.
Codecom / PMCG