Em decorrência das recentes chuvas registradas em Campina Grande, a Defesa Civil intensificou o monitoramento das áreas de risco na cidade. As chuvas e ventanias derrubam 12 árvores em Campina Grande e cidade entrou em alerta máximo.
O caso mais grave ocorreu em frente ao Hospital Antônio Targino, onde dois carros estacionados foram atingidos e parte da rede elétrica danificada com a queda de uma árvore, por volta das 10h da manhã desta quarta-feira.
A Secretaria de Serviços Urbanos de Campina Grande (Sesuma), a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, receberam os comunicados das ocorrências no bairro da Estação Velha, no Canal de Bodocongó e também no bairro do Catolé.
A coordenadora do Meio Ambiente, Denise Sena, informou que toda cidade está sendo monitorada e caso se constate algum risco, o menor que seja, o cidadão deve ligar para a Sesuma, nos números: 3310-6115, 3341-0600, ou para o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
O secretário da Sesuma, Geraldo Nobre Cavalcante, já havia alertado este risco, diante da imensa quantidade de espécies antigas plantadas de forma errada, que correm o risco de cair ou de surgir raízes na malha viária.
Campina tem cerca de 1,3 mil pessoas que moram em áreas de risco no município. Campina Grande tem mapeadas 16 áreas consideradas de risco, segundo a Defesa Civil. Algumas das que têm maior atenção são a ponte do Cruzeiro; rua Pianguá, no bairro das Cidades; rua Severino Verônica, no Rosa Mística; Vila dos Teimosos, em Bodocongó; e rua Mestre Humberto, no Distrito dos Mecânicos.
O coordenador da Defesa Civil de Campina Grande, Ruiter Sansão, lembrou que atualmente existem 18 áreas de risco suscetívéis a alagamentos e inundações.
Ruiter reforçou que um local para ser considerado uma área de risco, o terreno mapeado é enviado para a Seplan para haver uma análise de laudo.
Os imóveis precisam ser casas ou áreas de risco mapeadas pelo serviço geológico nacional junto da Defesa Civil, sendo que o órgão não pode oferecer laudos retroativos.
Severino Lopes
PB Agora
