As chuvas acima da média registradas neste mês de janeiro em toda a Paraíba, principalmente, no Cariri paraibano, deixaram os paraibanos que dependem do açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, esperançosas de que o manancial receberá nova recarga antes de atingir a reserva técnica, também chamada de “volume morto”.
O açude que é responsável pelo abastecimento de água em Campina Grande e mais moradores das 19 cidades do Compartimento da Borborema, pode a qualquer momento, receber uma nova recarga. Isso porque, continua chovendo nas cidades como Taperoá.Contrariando as previsões feitas no ano passado, 2016 começou com chuvas fortes em toda a Paraíba. No sertão, por exemplo, choveu em algumas cidades, em apenas uma semana, a média histórica de todo o mês de janeiro.
No chamado Compartimento da Borborema e no Cariri as chuvas também vieram com força, mostrando que tem fundamento a tese dos meteorologistas de que um novo sistema, inesperado, começou a operar e mudou as previsões pessimistas feitas em 2015.
Entretanto, dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) mostram que o manancial continua perdendo nível de água e nos 22 primeiros dias deste ano, a queda no volume foi de 0,5%, mesmo com as chuvas. O açude está com pouco mais de 12% da capacidade e as cidades abastecidas enfrentam um racionamento desde dezembro de 2014.
O açude de Boqueirão começou este ano com 12,52% da capacidade e até o dia 18 de janeiro o nível da água foi baixando gradativamente para os 12,13%. Com as chuvas dos dias 19 e 20 de janeiro o nível subiu para 12,17%, mas amanheceu a sexta-feira (22) com 12,08% da capacidade, conforme os relatórios divulgados pela Aesa.
Neste domingo (24), o açude de Boqueirão amanheceu com 49.682.996 milhões de metros cúbicos de água acumulada, o que representa 12,1% de sua total capacidade que é de 411.686 milhões de metros cúbicos de água.
No começo de janeiro, Boqueirão pegou 170 mil metros cúbicos de água nova – ou, aproximadamente, 2 centímetros de sua lâmina de água. No monitoramento feito pela AESA, Boqueirão tinha, no dia 18 de janeiro de 2016, 49.939.000 metros cúbicos de água armazenada; no dia 19 de janeiro de 2016, 24 horas depois, o monitoramento apontou 50.109.000 – 170.000 metros cúbicos a mais.
Apesar de algumas cidades da região do Cariri já terem recebido chuvas acima da média prevista para todo o mês de janeiro, como São José dos Cordeiros, Monteiro, Caraúbas e Cabaceiras, a Aesa explica que a água que escorreu sobre os rios não conseguiu chegar ao manancial. Entretanto, o gerente executivo de monitoramento e hidrometria da agência, Alexandre Magno, destaca que estas últimas chuvas são consideradas importantes, pois devem facilitar a passagem de água nos rios com as chuvas previstas para os próximos meses.
“É importante deixar claro que janeiro não é o período comum de chuvas da Paraíba, que acontece de fevereiro até abril. Essas são chuvas de pré-estação provocadas por vórtices ciclônicos. Mesmo assim há o que se comemorar pois com estas chuvas estão ajudando na saturação do solo e devem abrir o caminho das águas quando chegarem as chuvas da estação”, disse ele. Ainda de acordo com Alexandre Magno, as chuvas devem chegar com maior força a região do Cariri paraibano entre os meses de março e abril.
PBAgora
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