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CNJ indica que juízes da PB se destacam no atendimento

 O Índice de Atendimento à Demanda (IAD) no primeiro grau de jurisdição do Poder Judiciário paraibano foi de 131% no ano de 2016. Este é o melhor índice entre os Tribunais de pequeno porte e o segundo do País, perdendo apenas para o TJPA (Tribunal de Justiça do Pará), considerado de médio porte. Em 2016 esta taxa foi de 118,1% no Tribunal da Paraíba. O índice mede a relação entre o número de processos baixados e o número de casos novos apresentados no mesmo período

A média do IAD nacional foi de 100,3%, ou seja, os tribunais baixaram processos pelo menos a mesma quantidade de casos novos apresentados à Justiça. Vale ressaltar que o percentual de processos que ingressam eletronicamente no Poder Judiciário tem crescido desde 2012. Somente o 1º grau consegue baixar mais processos que a demanda.

O IPM (Índice de Produtividade dos Magistrados) indicado no relatório foi de 1060 casos julgados por cada juiz paraibano no ano de 2016. Quase três vezes mais do que o indicado pela ONU (Organização das Nações Unidas), cuja recomendação é de que cada magistrado deve julgar 400 processos por ano.

Os dados constam na 13ª edição do “Justiça em Números”, anuário estatístico do Poder Judiciário publicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que revela os resultados das medidas adotadas pela Justiça nos últimos anos para reduzir o tempo que o cidadão espera por uma decisão judicial.

Se o País ainda tem 80 milhões de processos pendentes de julgamento, os números revelam que, em 2016, os juízes julgaram cada vez mais e cresceu muito a tramitação informatizada dos processos judiciais.

O conjunto de indicadores apresentados na edição de 2017 do Relatório Justiça em Números sumariza a realidade da justiça brasileira, propiciando a identificação de avanços, como o incremento da informatização, e dos gargalos ainda existentes na busca por maior eficiência e qualidade na prestação jurisdicional.

*Com informações do CNJ

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