Cidade já passou pelo comando de quatro prefeitos em menos de quatro anos de gestão
Insegurança jurídica, instabilidade administrativa e futuro incerto. A cidade de Bayeux, município da região metropolitana de João Pessoa, grita por socorro e, ao que tudo leva a crer, a intervenção por parte do Governo da Paraíba caminha para ser a única solução.
Desde que o prefeito Berg Lima entregou a carta renúncia, a cidade vive uma saga entre realizar e não realizar eleições indiretas a praticamente três meses da eleição direta.
Decisões conflitantes tanto do judiciário quanto dos membros do parlamento nos últimos dias fazem da população verdadeiras marionetes, que não sabem a quem recorrer para trazer o município de volta aos rumos do desenvolvimento, já que nem mesmo um ‘novo normal’ acena como possibilidade real no atual cenário.
A corrida pelo comando de Bayeux teve início em 14 de julho, quando o Berg Lima protocolou na Câmara o pedido de renúncia do cargo. A decisão foi tomada uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o seu retorno, encerrando mais um capítulo de um impasse jurídico vivido desde 2017.
Só nas últimas 48h quatro decisões judiciais sobre as eleições indiretas na cidade foram publicadas, a primeira mandando haver eleição, a segunda mandando suspender o pleito, a terceira determinando a volta normal do processo eleitoral, e já na madrugada, no plantão judiciário, a mais recente, da desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinando, novamente a suspensão do pleito, que estava agendado para às 9h desta quinta-feira (13).
De 2017 a 2020 Bayeux já passou pelo comando de quatro prefeitos, praticamente um por ano. Primeiro Berg Lima, que foi afastado do mandato; segundo o vice Luiz Antônio, que teve o mandato cassado; terceiro o então presidente da Câmara à época, Noquinha, que teve que deixar o cargo após a justiça determinar o retorno de Berg Lima ao comando da prefeitura e, o atual prefeito interino, Jefferson Kita, que assumiu o cargo em 21 de julho de 20220 após o prefeito Berg Lima renunciar oficialmente ao cargo de prefeito da cidade.
PB Agora