Em texto divulgado pelo coordenador de Comunicação da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), Marcos Alfredo afirmou que a decisão do juiz Alex Muniz Barreto pelo cumprimento do decreto estadual, que impõe medidas mais restritivas que o decreto municipal no enfrentamento à covid-19, foi “uma crítica à campanha publicitária da PMCG”.
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Para Marcos Alfredo, “o magistrado perdeu uma boa oportunidade de ser lógico, racional e menos passional”, escreveu.
Confira texto na íntegra:
Essa eu não entendi, mesmo!
Li, na íntegra, a decisão exarada pelo juiz plantonista Alex Muniz Barreto, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Campina Grande, neste sábado, 13, determinando que o Município de Campina Grande adote o decreto estadual e suas restrições extremadas no enfrentamento à Covid-19.
Não vou aqui, como leigo, entrar no mérito em relação ao precário conteúdo jurídico e a superabundância de pontos de vista político-ideológicos da sentença do jovem magistrado. Isso, decididamente, será avaliado pela instância que vai receber o recurso do Município.
O que me deixou, de fato, confuso e perplexo na decisão do plantonista foi uma crítica em particular à campanha publicitária da @pmcgoficial, que está no ar e tenta sensibilizar as pessoas para se cuidarem e cuidarem de quem amam, neste momento crítico da pandemia, redobrando as medidas preventivas individuais e coletivas.
Para uma sentença que tem como principal objetivo obrigar o Município a adotar até o autoritário toque de recolher, essa crítica do juiz Alex Muniz não tem o menor sentido. O vídeo da campanha questão aborda, de forma chocante, a tragédia familiar do mundo real protagonizada justamente pelos que insistem em desrespeitar as normas básicas de proteção pessoal e social.
Acho que, nesse aspecto, o magistrado perdeu uma boa oportunidade de ser lógico, racional e menos passional.
Marcos Alfredo
Coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande
PB Agora