Membros do Tribunal de Contas da Paraíba enalteceram a competência, o espírito público, a honradez e a dignidade do conselheiro José Mariz, cuja aposentadoria já teve o ato publicado no Diário Oficial do Estado. “Sofremos um grande e lamentável desfalque”, comentou o decano do TCE, conselheiro Flávio Sátiro, na abertura da sessão plenária de hoje.
Com a publicação, começa oficialmente a corrida para escolher o substituto, cuja indicação será feita pela Assembleia Legislativa.
Ao lembrar a formação acadêmica do amigo (na área de Engenharia Elétrica) e a experiência administrativa por ele acumulada, o decano observou que o conselheiro Mariz reafirmou todos os requisitos que o fizeram ingressar no Tribunal, em outubro de 1995, em vaga destinada à Assembleia Legislativa e confirmada pelo governador José Maranhão.
“Trata-se de uma figura exponencial e de conduta retilínea”, observou o também conselheiro Arnóbio Viana, para quem as autoridades encarregadas da indicação de um novo nome têm a tarefa dificultada em razão das qualidades daquele que agora se afasta da Corte. Outro conselheiro, Fábio Nogueira, referiu-se a Mariz como “homem público da melhor estirpe”.
“Sentirei falta de seu convívio”, lamentou outro membro da Casa, Umberto Porto. O vice-presidente Fernando Catão, também diplomado em Engenharia, reproduziu o sentimento de seus pares e comentou, bem humorado: “Lamento, aqui, a diminuição da bancada de engenheiros”.
Para o procurador geral do TCE Marcílio Toscano Franca Filho, a aposentadoria do conselheiro Mariz (ausente da sessão de ontem) “deixa uma grande lacuna”. Assim também se expressaram os demais participantes da sessão plenária, aos quais o presidente Nominando Diniz Filho convidou para as despedidas do amigo, na próxima quarta-feira (7).
Natural de João Pessoa e detentor de cargos técnicos diversos na Companhia Hidrelétrica do São Francisco, José Marques Mariz ocupou, ainda, as presidências da Companhia Energética de Pernambuco (Celbe) e da Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (Saelpa).
Comandou, também, a Secretaria das Minas e Energia de Pernambuco, de 1990 a 91, e a de Planejamento do Estado da Paraíba, em 1995. Em 31 de outubro deste mesmo ano, tomou posse do cargo de conselheiro do TCE, órgão que presidiu durante três anos, o primeiro dos quais (em 2004, na condição de vice-presidente) em decorrêncvia da aposentadoria do titular Luiz Nunes.
Do ParlamentoPB
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