O secretário estadual de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, reagiu, durante entrevista nesta quarta-feira (10), ao posicionamento do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que projetou, para o final desse ano, a desobrigatoriedade o uso da máscara como ferramenta no combate à covid-19. Segundo o ministro, devido ao avanço da vacinação e de pessoas com o ciclo vacinal completo, essa medida será possível.
Conforme Medeiros, que é contrário a essa tese, na Paraíba, se depender dele, a desobrigatoriedade do uso da máscara será a última medida a ser adotada na Paraíba. Ele defende que antes a pandemia possa ser transformada em uma endemia, com número de casos e óbitos cada dia reduzidos, proporcionando um cenário favorável para que a adoção desse equipamento se torne facultativo.
“As máscaras representam uma barreira importantíssima na transmissão do vírus, consequentemente somos contrários a liberação da desobrigação de máscaras, visto que isso é um fator que inibe a propagação do vírus. Nós temos que ter a consciência de que nós só poderemos conter essa pandemia, e transformá-la numa endemia se nós diminuirmos o número de casos diários e de óbitos num nível que permita a endemia, isto é, termos poucos casos e poucos óbitos como ocorre com outras doenças infectocontagiosas”, disse.
Questionado se o Ministério da Saúde, em âmbito nacional liberar, a Paraíba permanecerá com a obrigatoriedade da máscara, Geraldo confirmou que sim. “Se depender da minha opinião sim. Minha opinião é de que devemos continuar com o uso de máscara. A desobrigatoriedade do uso de máscara será a última atitude a ser adotada na Paraíba”, emendou.
PB Agora