Sindifisco lança Cordel no Parque do Povo satirizando as ações impopulares de RC
O Sindifisco lançou um cordel intitulado “A peleja da Paraíba contra o Reicardo”, como forma de protesto contra a atual gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB).
O cordel foi uma forma divertida e satírica que o Sindifisco encontrou para reivindicar e protestar contras as ações impopulares do governador da Paraíba. O cordel foi distribuído na última sexta-feira (22), no Parque do Povo.
O cordel pode ser adquirido gratuitamente na barraca ‘Mete Bronca’, que fica no piso superior do Parque do Povo, próxima ao museu do Gonzagão e da caixa d’água.
Segue cordel:
“Salve o povo campinense
E o povo que vem de fora,
Viva nossa grande festa
Que começa em boa hora,
Se ela é feita por nós
Vamos desfrutá-la agora.
O Maior São João do Mundo
É de um tamanho sem fim,
A corrente da alegria
Se faz de você para mim,
Quem é que não se orgulha
De uma festa grande assim?
Com nossa emoção conjunta
Vai ser um São João em paz,
Dança, forró, culinárias…
Em diversos arraiais,
Vamos tornar esta festa
Bonita cada vez mais!
Meu caro turista amigo
Que de todo canto vem,
Tá vendo esta festa enorme
Que Campina Grande tem?
O Governo do Estad
Não investiu um vintém.
Paraíba cara nova,
Uma propaganda diz.
Mas essa é a cara nova?
Não vejo quem peça bis,
Pra confiar, nem pensar!
E menos pra ser feliz.
Cinquenta anos em cinco
Alguém fez pela nação.
Isso foi com Juscelino
Para esse “Mago”, não!
Quarenta anos em quatro?
Parece até gozação!
Há mais de cinqüenta anos
Os nossos policiais
Tinham seguro de vida
Por saber que são mortais
O mago acabou com tudo
Governador nunca mais
Governador três por cento
Cumpra suas promessas,
Eram doze ponto cinco
Altere esse aumento às pressas.
Quem diabo trabalha alegre
Com uma migalha dessas?
Tá vendo o caso do Fisco
Em que subsídio é lei.
Faça cumprir o Direito
O senhor sabe eu também sei,
Que numa democracia
Não há lugar para rei.
Pela lógica do Direito
Até onde eu estudei,
Lei é pra ser cumprida
Dessa norma eu também sei,
E Governo que não cumpre
Passa a ser fora da lei.
E o Hospital do Trauma
Que não “tá” de brincadeira,
Inventaram um jeito novo
Que dá até tremedeira,
Tão operando cabeças
Com ponta de furadeira.
Lá quem deitar vai pra broca
Sai de cabeça furada,
Já pensou se a Cruz Vermelha
Soubesse da presepada?
Em que grau a Paraíba
Estaria colocada?
Por que só sabe culpar
Os governos do passado?
O seu tem tanto defeito
Que anda desconjuntado,
Lembre-se quem julga os outros
Do mesmo jeito é julgado.
E o Programa do Leite
Com soda cáustica e formol?
Uma das coisas mais tristes
Que vi debaixo do sol!
“Tô” vendo a hora botarem
“Creolina” e Metanol.
Até quando a gente vai
Suportar tanto maltrato?
Ter sempre que engolir
Um novo ESTELIONATO,
E nosso povo sofrido
Sem culpa pagando o pato.
E a compra da Fazenda,
Lembra do procedimento?
A Cuiá foi para cuia
Do superfaturamento,
Essa foi dose pra onça
Purgante para jumento.
Com um “dinheirão” daqueles
Revertido em seu proveito,
Qualquer um teria chance
Imensa de ser eleito.
Até eu daria olé
Para governo ou prefeito.
Quem diabo disse ao senhor
Que a educação vai bem?
Com tanta escola fechada
Não vai ser bom pra ninguém,
Escola é para se “abrir” mais
E não fechar as que tem.
Sabemos que sem escola
Não há povo que evolua,
E criança fora dela
No perigo continua,
Feito monstrengo sem rumo
Fumando crack na rua.
E o piso do professor
Responda governador?
Nem de perto corresponde
Ao valor do educador,
Será que todo esse peso
Não dói dentro do senhor?
Estamos todos lembrados
Das medidas provisórias,
Moldadas de arrogância
Duramente obrigatórias,
Ou o senhor ta pensando
Que apaga nossas memórias?
As medidas provisórias
Têm seu lado eficiente,
Quando vêm para servir
Ao povo indistintamente,
Mas as suas são maldades
Da forma mais prepotente.
E o dinheiro da folha
Que entrou na conta errada?
Burlando o Índice da Lei
Que pra isso foi criada,
Enrolando os servidores
Aos poderes não dando nada.
Com o Banco do Brasil
Ela foi negociada,
O Tribunal ao saber
Como contabilizada
Decidiu acabar logo
Com aquela marmelada
Esconder é impossível,
Nem dando marcha ré.
Quem usa dessa malícia
Com toda certeza é:
Um Governo incompetente
Ou um chefão de má-fé.
Na campanha esse “rei mago”
Sobre a Cagepa dizia:
Que era questão de gestão
Todo problema que havia,
E hoje treme de medo
De uma simples auditoria.
Aumentou em cem milhões
Enorme endividamento!
Mesmo elevando a tarifa
Em vinte e oito por cento
Quebrou a Cagepa inteira
Com esse procedimento.
Fale da PEC 300
Divulgada nos jornais,
Por que foi que não cumpriu
Com nossos policiais,
Toda ação é sempre pouca
Quando a conversa é demais.
E o secretário “vivão”
Está longe ou mora perto?
Com subsídio dobrado
Muito “mala”, muito esperto!
Esse é capaz de vender
Área verde no deserto.
Até a UEPB
Levou sua cacetada,
Pela Lei Orçamentária
Foi também lesionada,
Tendo sua autonomia
Profundamente arranhada.
O que a lei determina
Esse governo negou,
Verba que a ela cabia
Ele com ódio tirou.
Veja o autoritarismo
Até que ponto chegou.
João Pessoa é a cidade
Mais verde deste país,
E a segunda do mundo
Perdendo só pra Paris,
Mas a Segurança Pública
Vive um período infeliz.
Para a cidade mais verde
Uma coisa lhe atormenta,
No Brasil ser a segunda
Capital mais violenta,
Morar num “inferno desses”
Me diga quem diabo aguenta?
Lembra o Jampa Digital?
Com aquele “zum zum zum”,
Que o Mundo e a Paraíba
Os dois formaria um,
Mas nessa algazarra toda
Não foi pra canto nenhum.
Onde está a Bolsa Atleta
Por aí tão decantada?
Dizendo que nossos jovens
Seriam reis da pelada,
A grana ficou na Bolsa
E o nosso atleta sem nada!
O sonho da Bolsa Atleta
Nem mesmo em sonho aparece,
Havendo estelionato,
Quer saber o que acontece?
O craque vai fumar crack
E o craque desaparece.
O crack pedra, é perigo!
Sua maldade é tamanha,
Se lutar com o craque homem
Vai usar toda artimanha,
O craque homem é quem perde
E o crack pedra é quem ganha.
E o Esporte na Escola
Que era um propósito seu?
Nem um, nem outro vingou
Sabe o que aconteceu?
A Escola está capenga
E o seu esporte morreu.
Arrependido estou e reafirmo enfim
Pagando esta penitência,
Que Deus tenha dó de mim,
E que ilumine seu povo,
Para não votar de novo
Num “mago” ruim assim!”
PB Agora