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CORONAVÍRUS: prefeito de Cabedelo diz que só fecha faculdades se for obrigado pela Justiça

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O prefeito de Cabedelo, Vítor Hugo (DEM), disse nesta sexta-feira (20) que só vai determinar a suspensão das aulas nas faculdades e nas escolas de ensino médio na cidade se for obrigado. A posição foi anunciada um dia depois da reunião convocada pelos Ministérios Públicos Federal do Trabalho, com mediação da Justiça Federal.

A reunião foi direcionada às prefeituras de Cabedelo e João Pessoa, mas apenas a última mandou representante. Em resposta, o prefeito Luciano Cartaxo (PV) publicou novo decreto no Semanário Oficial, nesta sexta, suspendendo as aulas presenciais em faculdades, escolas de ensino médio e cursos livres.

”Em cabedelo só vamos fechar se houver decisão judicial, por força da prefeitura não iremos fazer (o fechamento de escolas e faculdades). Vamos fiscalizar cada vez mais, ajudando a trabalhar no monitoramento da doença”, disse Vítor Jugo, alegando que o setor econômico na cidade ainda sofre com a paralisação sofrida meses atrás.

“Eu acho de uma incoerência sem tamanho, você prejudicar apenas uma categoria, que é uma das mais importantes, que é a do estudo. Você vê bares, restaurantes, templos religiosos, casas de eventos e shoppings (abertos), onde tem muita aglomeração”, disse Hugo, alegando que a solução seria reduzir o fluxo, não fechar tudo.

Vítor Hugo diz que a culpada das aglomerações e o consequente aumento dos casos é a eleição. “Então, é incoerente (fechar). Por que em plena pandemia liberaram as eleições? Quem foram os responsáveis pelo crescimento? Foram os candidatos ou quem liberou as eleições? Por que não levaram as eleições para 2022?”, questionou.

“Nós sabíamos que ia ter um acréscimo significativo de infectados porque estavam todos (os políticos) nas ruas pedindo votos. O povo gosta de carnaval, o povo gosta de futebol, como gosta de eleição. Então, em Cabedelo, não vamos fechar absolutamente nada. Nós vamos fiscalizar, aumentar a fiscalização”, disse.

Faculdades de Cabedelo

Em virtude do município de Cabedelo não ter comparecido à audiência de conciliação, o Ministério Público Federal reiterou o pedido de suspensão do Decreto nº 68, de 25 de setembro de 2020, que autoriza o retorno das atividades presenciais nas instituições de ensino superior no município.

Representantes da Secretaria de Saúde Estadual, durante a reunião, esclareceram que não chegaram a ser procurados por autoridades do município de Cabedelo para debater o tema, nem receberam nenhum estudo que servisse de contraponto às análises do Plano Novo Normal. As informações são do Blog do Suetoni.

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